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IGP-M deve dobrar em março, prevê economista da LCA

Segundo economista, a estimativa é de que o IGP-M do terceiro mês deste ano avance para a faixa de 0,60%, assim como os demais IGPs do período

Atacado: neste mês, os preços no atacado, medidos pelo IPA, tiveram deflação de 0,09% (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 15h18.

São Paulo - A desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado ( IGP-M ) em fevereiro, de 0,27% ante 0,76% em janeiro, é pontual e os IGPs devem acelerar ao longo de março, avaliou o economista Étore Sanchez, da LCA Consultores.

Segundo ele, a estimativa é de que o IGP-M do terceiro mês deste ano avance para a faixa de 0,60%, assim como os demais IGPs do período.

"O IPA, que é o grande protagonista, deve voltar a ganhar força e o IPC tende a pressionar mais por conta de energia, devido ao eventual reajuste extra, com a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras, além do possível aumento das bandeiras tarifárias", explicou, ao referir-se ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Neste mês, os preços no atacado, medidos pelo IPA, tiveram deflação de 0,09%, depois da alta de 0,56% em janeiro.

O recuo foi influenciado tanto pelo IPA Agropecuário, que cedeu 0,06% (ante alta de 1,35%), como pelo IPA Industrial, que teve queda de 0,10% (de alta de 0,26%).

Já o IPC ficou em 1,14%, após 1,35%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A grande desaceleração vem do varejo, por causa do alívio em Alimentação e também devido à diluição dos reajustes recentes de tarifas de transporte público e de energia elétrica", explicou.

Dentro do IPA, Sanchez ressaltou a queda nos preços do grãos, como a da soja, de 6,39%, que ajudaram na deflação do dado. Segundo ele, os preços devem estar se normalizando e a tendência é que voltem a pressionar à frente.

"As commodities agrícolas podem ter um pulso (subida forte) nas próximas leituras", estimou.

A taxa de 0,27% do IGP-M deste mês veio um pouco aquém do esperado pela LCA Consultores, que era de alta de 0,31%.

O resultado também veio menor que a mediana das expectativas do AE Projeções (0,28%), obtida das expectativas do mercado, cujo intervalo ia de 0,18% a 0,40%.

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Segundo ele, a estimativa é de que o IGP-M do terceiro mês deste ano avance para a faixa de 0,60%, assim como os demais IGPs do período.

"O IPA, que é o grande protagonista, deve voltar a ganhar força e o IPC tende a pressionar mais por conta de energia, devido ao eventual reajuste extra, com a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras, além do possível aumento das bandeiras tarifárias", explicou, ao referir-se ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Neste mês, os preços no atacado, medidos pelo IPA, tiveram deflação de 0,09%, depois da alta de 0,56% em janeiro.

O recuo foi influenciado tanto pelo IPA Agropecuário, que cedeu 0,06% (ante alta de 1,35%), como pelo IPA Industrial, que teve queda de 0,10% (de alta de 0,26%).

Já o IPC ficou em 1,14%, após 1,35%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A grande desaceleração vem do varejo, por causa do alívio em Alimentação e também devido à diluição dos reajustes recentes de tarifas de transporte público e de energia elétrica", explicou.

Dentro do IPA, Sanchez ressaltou a queda nos preços do grãos, como a da soja, de 6,39%, que ajudaram na deflação do dado. Segundo ele, os preços devem estar se normalizando e a tendência é que voltem a pressionar à frente.

"As commodities agrícolas podem ter um pulso (subida forte) nas próximas leituras", estimou.

A taxa de 0,27% do IGP-M deste mês veio um pouco aquém do esperado pela LCA Consultores, que era de alta de 0,31%.

O resultado também veio menor que a mediana das expectativas do AE Projeções (0,28%), obtida das expectativas do mercado, cujo intervalo ia de 0,18% a 0,40%.

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