Economia

IGP-M desacelera alta para 0,46% na 2ª prévia de janeiro

Resultado foi favorecido pela desaceleração dos preços no atacado


	Preços em supermercado:  Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,73 por cento, contra 0,62 por cento visto anteriormente
 (Getty Images)

Preços em supermercado:  Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,73 por cento, contra 0,62 por cento visto anteriormente (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 07h50.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,46 por cento na segunda prévia de janeiro, ante alta de 0,54 por cento no mesmo período de dezembro, favorecido pela desaceleração dos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,36 por cento na segunda prévia de janeiro, ante avanço de 0,56 por cento em igual período de dezembro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,73 por cento, contra 0,62 por cento visto anteriormente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,53 por cento, depois de subir 0,26 por cento na segunda apuração de dezembro. O INCC responde por 10 por cento do IGP.

Diante do nível alto e resistente da inflação, o Banco Central manteve na quarta-feira o ritmo do aperto monetário ao elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, a 10,50 por cento ao ano.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame