Economia

Inflação do aluguel sobe 0,10% em agosto após registrar deflação

Índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (AlexRaths/Thinkstock)

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (AlexRaths/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 08h29.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 08h50.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) voltou a subir em agosto após quatro meses de deflação, diante da maior pressão dos preços ao consumidor e da queda mais fraca no atacado.

O IGP-M registrou alta de 0,10 por cento em agosto, após recuo de 0,72 por cento em julho, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta quarta-feira.

Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do indicador geral, registrou variação negativa de 0,05 por cento, depois de ter recuado 1,16 por cento em julho.

No IPA, os Produtos Industriais passaram a subir 0,48 por cento neste mês, depois de os preços terem caído 0,66 por cento em julho. Já a queda dos Produtos Agropecuários diminuiu para 1,61 por cento, contra deflação de 2,60 por cento no mês anterior.

Por sua vez o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no IGP-M, acelerou a alta a 0,33 por cento no período, contra variação positiva de 0,04 por cento em julho.

O destaque aqui ficou para a alta de 1,70 por cento registrada pelo grupo Transportes, depois de queda de 0,42 por cento. Isso porque o preço do item gasolina subiu 8,5 por cento em agosto, contra queda de 2,03 por cento em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou avanço de 0,40 por cento, depois de ter subido 0,22 por cento em julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MInflaçãoPreços

Mais de Economia

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,3%; expectativa para inflação também sobe, para 4,4%

Boletim Focus: mercado vê taxa de juros em 12% no fim de 2025

Haddad diz que pacote de corte de gastos está fechado com Lula e será anunciado em breve

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal