Economia

IGP-M acelera alta a 0,98 em novembro, diz FGV

Índice Geral de Preços-Mercado subiu 0,98 por cento em novembro, após avançar 0,28 por cento em outubro


	Preços: IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
 (Getty Images)

Preços: IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 08h20.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) avançou 0,98 por cento em novembro, após subir 0,28 por cento no mês anterior, pressionado pela aceleração dos preços dos produtos agropecuários, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,94 por cento do indicador em outubro. Na segunda prévia do mês, o IGP-M havia avançado 0,72 por cento.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) --que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral-- acelerou a alta a 1,26 por cento neste mês, após 0,23 por cento em outubro.

Os preços dos produtos agropecuários, que compõem o IPA, avançaram 2,98 por cento, após alta de 0,90 por cento no mês anterior. Os preços que mais pesaram foram o de soja em grão --com alta de 6,05 por cento, frente à queda de 3,21 por cento-- e de bovinos, que subiram 5,86 por cento, sobre 2,03 por cento.

Diante de sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central surpreendeu no final de outubro e elevou a Selic para 11,25 por cento, já dando indicando que mais elevações estão por vir na taxa básica de juros.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, avançou 0,53 por cento, frente à alta de 0,46 por cento em outubro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,30 por cento em novembro, contra 0,20 por cento no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEstatísticasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação