Economia

IGP-DI desacelera em março com menor pressão no atacado, diz FGV

Índice é usado como referência para correções de preços e valores contratuais

IGP-DI: índice desacelerou a alta em março a 1,07 por cento, de 1,25 por cento no mês anterior (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

IGP-DI: índice desacelerou a alta em março a 1,07 por cento, de 1,25 por cento no mês anterior (Filipe Frazão/Istockphoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de abril de 2019 às 08h54.

São Paulo — O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta em março a 1,07 por cento, de 1,25 por cento no mês anterior, com menor pressão dos preços de minério de ferro, leite in natura e milho no atacado.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, teve alta no mês de 1,35 por cento, após subir 1,79 por cento em fevereiro.

O estágio de Matérias-Primas Brutas representou a maior contribuição ao movimento do índice ao variar 1,75 por cento no mês, ante avanço de 3,85 por cento, com destaque para os itens minério de ferro, leite in natura e milho.

Os consumidores, por sua vez, sentiram maior pressão já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que responde por 30 por cento do IGP-DI, acelerou a alta a 0,65 por cento em março, de 0,35 por cento antes.

Cinco das oito classes de despesas que compõem o índice mostraram acréscimo em suas taxas de variação. Vale mencionar o comportamento do grupo de Transportes, que subiu 1,22 por cento, de uma variação negativa de 0,01 por cento antes.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, subiu 0,31 por cento no período, depois de avançar 0,09 por cento em fevereiro.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

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