Economia

IGP-DI avança 1,60% em junho com pressão no atacado e varejo, diz FGV

Os Bens Intermediários registraram alta de 2,75% em junho, pressionados pelo avanço de 12,11% dos combustíveis e lubrificantes para a produção

Homem usando máscara entra no shopping Cidade São Paulo em meio a pandemia de Covid-19   (Amanda Perobelli/Reuters)

Homem usando máscara entra no shopping Cidade São Paulo em meio a pandemia de Covid-19 (Amanda Perobelli/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 8 de julho de 2020 às 09h26.

Os preços no atacado aceleraram a alta e voltaram a subir no varejo, levando o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) a avançar 1,60% em junho, contra alta de 1,07% no mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas era de um avanço de 1,39%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador, acelerou a alta a 2,22% no mês, de 1,77% em maio.

Os Bens Intermediários deixaram para trás o recuo de 0,09% em maio e registraram forte alta de 2,75% em junho, pressionados principalmente pelo avanço de 12,11% dos combustíveis e lubrificantes para a produção.

Para o consumidor os preços voltaram a subir, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que responde por 30% do IGP-DI, ganhando 0,36% em junho, ante recuo de 0,54% no mês anterior.

Os preços de Transportes passaram a subir 1,05% de queda de 2,06% antes, enquanto Alimentação acelerou a alta de 0,37% para 0,57%.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) teve avanço de 0,34% em junho, de 0,20% no período anterior.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Acompanhe tudo sobre:AtacadoFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-DI

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto