Economia

IDV projeta alta de 7,6% nas vendas do varejo este mês

Em outubro, o indicador do IDV apontou crescimento de 6,1% ante igual mês de 2012


	Homem conta dinheiro em negócio: desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Homem conta dinheiro em negócio: desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 17h35.

São Paulo - As vendas do varejo brasileiro devem crescer 7,6% em novembro ante igual mês do ano passado e 6,6% em dezembro, de acordo com as estimativas de varejistas associados ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pela entidade, é influenciado positivamente sobretudo pelas expectativas dos varejistas de bens duráveis.

Em outubro, o indicador do IDV apontou crescimento de 6,1% ante igual mês de 2012. Para Fernando de Castro, vice-presidente do IDV, a desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores, o que tem estimulado o crescimento. "Quando a inflação muda de patamar, o consumidor passa a ter atitude mais cautelosa de compras, mas acredito que há uma estabilização (da inflação) em certo patamar aceitável", disse.

O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou um nível baixo de crescimento em outubro e o IDV espera recuperação a partir de novembro. De acordo com o Instituto, o segmento reportou alta de 2,9% nas vendas em outubro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de um crescimento de 5,3% em novembro e de 4% no último mês do ano.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos reportou alta de 9,1% nas vendas realizadas em outubro. Para novembro e dezembro, é esperada manutenção dos níveis, com expectativa de crescimento de 9,6% e 11,7%, respectivamente.

O segmento de bens duráveis atingiu alta de 8,3% em outubro. Para este e o próximo mês, as estimativas situam-se em alta de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O setor tem sido beneficiado por medidas como o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado para compra de eletrônicos, eletrodomésticos e móveis para mutuários do Minha Casa, Minha Vida.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 44 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Walmart, entre outras.

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