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ICV-Dieese capta inflação maior para os mais pobres

A inflação para o um terço das famílias paulistanas com renda média mais baixa, de R$ 377,49, ficou em 0,25% em agosto

O ICV de agosto para as famílias com ganho médio de R$ 934,17 foi o mesmo que o índice geral, 0,20% (Germano Lüders/Você S/A)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2012 às 14h19.

São Paulo - A inflação dos alimentos provoca um impacto mais robusto no orçamento das famílias paulistanas de menor poder aquisitivo, informa o Índice do Custo de Vida (ICV) de agosto, divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A inflação para o um terço das famílias paulistanas com renda média mais baixa, de R$ 377,49, ficou em 0,25% em agosto, taxa maior que a verificada para o índice geral do ICV no mês, de 0,20%.

"O aumento na Alimentação (+0,64%) resulta em impactos nas taxas por estrato inversamente proporcional à renda familiar, ou seja, as taxas caem à medida que cresce o poder aquisitivo", informou o Dieese em documento. Ao contrário do que ocorreu no caso de Alimentos, as famílias mais pobres foram as mais beneficiadas pelo recuo de 0,07% registrado no grupo Habitação em agosto. A queda se refletiu em impacto de -0,04 ponto porcentual no custo de vida dessa faixa da população paulistana no período.

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O ICV de agosto para as famílias com ganho médio de R$ 934,17 foi o mesmo que o índice geral (0,20%), e o registrado para aquelas com maior poder aquisitivo - renda média de R$ 2.792,90 - ficou em um patamar um pouco menor, em 0,18%. Em julho, quando o ICV atingiu alta de 0,42%, o aumento foi de 0,56% para os mais pobres (estrato 1), 0,45% para o estrato intermediário e 0,36% para as famílias com maior renda.

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