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IC-Br reduz baixa para 0,16% em agosto, diz BC

O Índice de Commodities Brasil havia caído 3,34% no mês anterior

No acumulado do ano até agosto, a desvalorização está em 2,12% (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 13h40.

São Paulo - O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira que o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) fechou agosto com baixa de 0,16 por cento, reduzindo a queda registrada no mês anterior.

Em julho, o índice havia caído 3,34 por cento. No acumulado do ano até agosto, a desvalorização está em 2,12 por cento.

Segundo o BC, o recuo do indicador foi puxado pelo segmento Energia, com queda de 3,07 por cento no mês passado. Metal também registrou perda (2,59 por cento), mas a alta de 1,96 por cento no segmento Agropecuária contrabalançou a queda nos dois outros subíndices.

Ante agosto de 2010, no entanto, o IC-Br ainda soma avanço de 18,23 por cento. Nessa base de comparação, Agropecuária e Energia acumularam ganhos de 23,84 e 13,86 por cento, respectivamente, acima, portanto, da inflação de 7,40 por cento no período de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para as metas do governo.

De acordo com o BC, a leitura de agosto do IC-Br foi na contramão do movimento das commodities globais. O índice CRB, referência mundial para o mercado de matérias-primas, teve no mês passado alta de 0,43 por cento e de 1,11 por cento no ano.

A alta nos preços das commodities é um dos motivos alegados pelo BC para a alta do IPCA neste ano. Mas, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira, a autoridade monetária afirmou que houve "substancial deterioração" no cenário externo, o que contribuirá para a moderação da atividade doméstica e, consequentemente, para a inflação.

"O comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante", disse o BC no documento .

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São Paulo - O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira que o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) fechou agosto com baixa de 0,16 por cento, reduzindo a queda registrada no mês anterior.

Em julho, o índice havia caído 3,34 por cento. No acumulado do ano até agosto, a desvalorização está em 2,12 por cento.

Segundo o BC, o recuo do indicador foi puxado pelo segmento Energia, com queda de 3,07 por cento no mês passado. Metal também registrou perda (2,59 por cento), mas a alta de 1,96 por cento no segmento Agropecuária contrabalançou a queda nos dois outros subíndices.

Ante agosto de 2010, no entanto, o IC-Br ainda soma avanço de 18,23 por cento. Nessa base de comparação, Agropecuária e Energia acumularam ganhos de 23,84 e 13,86 por cento, respectivamente, acima, portanto, da inflação de 7,40 por cento no período de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para as metas do governo.

De acordo com o BC, a leitura de agosto do IC-Br foi na contramão do movimento das commodities globais. O índice CRB, referência mundial para o mercado de matérias-primas, teve no mês passado alta de 0,43 por cento e de 1,11 por cento no ano.

A alta nos preços das commodities é um dos motivos alegados pelo BC para a alta do IPCA neste ano. Mas, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira, a autoridade monetária afirmou que houve "substancial deterioração" no cenário externo, o que contribuirá para a moderação da atividade doméstica e, consequentemente, para a inflação.

"O comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante", disse o BC no documento .

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