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IBGE divulga inflação, que segue abaixo da meta

ÀS SETE - A previsão feita pelo boletim Focus é que ela fique em 0,48%, para um total anualizado de 2,73%

INFLAÇÃO: previsão do mercado para índice outubro está em 0,48%; previsão para o ano é de 3,08% / Germano Lüders (Germano Lüders/Site Exame)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2017 às 06h39.

Última atualização em 10 de novembro de 2017 às 07h22.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira o número da inflação medido pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IGP-A) referente ao mês de outubro. A previsão feita pelo boletim Focus é que ela fique em 0,48%, para um total anualizado de 2,73%.

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O número continuará abaixo do piso da meta, de 3% ao ano. O centro da meta é 4,5%. Para o final de 2017, a mediana da previsão dos economistas das instituições financeiras que divulgam o Boletim Focus é de que a inflação fique em 3,08%, o que é o suficiente para evitar que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tenha que se explicar sobre os motivos do erro da meta.

Durante o ano, a expectativa do Focus chegou a apontar uma inflação na casa dos 2,95%. De qualquer forma, a folga da inflação leva um número crescente de analistas a prever uma taxa de juros abaixo dos 7% até o final do ano, e sua manutenção neste patamar ao longo de 2018.

Inflação abaixo da meta não é um problema usual no Brasil, acostumado a estourar a meta para cima, mesmo em momentos de crise, quando a lógica é que a inflação arrefeça.

A previsão dos economistas é que o IPC-A termine 2018 em 4,02%, também abaixo do centro da meta de 4,5%, mesmo com todas as imprevisibilidades de um ano eleitoral.

Se há previsibilidade sobre inflação e juros, as previsões sobre o PIB trazem debates mais acalorados. Há quatro semanas, era esperado um crescimento de 0,7% para este ano e 2,43% para o próximo, enquanto agora a expectativa é de um crescimento de 0,73% agora e 2,5%, mas alguns economistas afirmam que o Brasil pode 3% e 4% em 2018, influenciado sobretudo por uma enorme capacidade reprimida da indústria.

Previsões a partir de 2019 são ainda mais díspares, com a única certeza de que, sem reformas, investimento e mais produtividade, é impossível crescer mais de 2% no longo prazo.

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