Economia

IBGE: construção e serviço a empresas empregam mais

Informação é da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho (Daniela de Lamare/Gloss)

A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho (Daniela de Lamare/Gloss)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 10h38.

Rio de Janeiro - Os setores de construção e de serviços prestados às empresas empregaram mais em julho ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve acréscimo de 5,5% no contingente de trabalhadores da construção (90 mil novos postos) e de 7,3% no número de empregados do setor de serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (243 mil pessoas).

De acordo com o IBGE, não houve alteração no emprego das outras atividades pesquisadas em julho em relação ao mesmo mês do ano passado. Já na comparação com junho houve um recuo de 4,4% em julho no setor de serviços domésticos, mas uma elevação de 3,0% na atividade outros serviços.

Regiões

A taxa de desemprego não apresentou variações significativas nas regiões metropolitanas em julho ante junho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE. Na comparação com julho de 2010, houve recuo na desocupação no Recife (3,7 pontos percentuais) e em Salvador (2,5 pontos percentuais).

Quanto ao nível da ocupação, a proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, estimada em 53,6% no total das seis regiões, ficou estável em julho ante junho. Todas as regiões mantiveram resultados estáveis. A taxa também apresentou estabilidade em relação a julho de 2010, mas houve variação significativa no Recife, onde o nível de ocupação subiu 2,4 pontos percentuais, passando de 44,7% para 47,1%.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, que foi de R$ 1.612,90 no conjunto das seis regiões, subiu em julho ante junho 4,1% no Recife, 6,0% em Salvador, 2,8% no Rio de Janeiro, 1,7% em São Paulo, 1,9% em Porto Alegre e ficou estável em Belo Horizonte. Na comparação com julho de 2010, houve aumento no Recife (1,5%), em Salvador (9,5%), em Belo Horizonte (4,2%), no Rio de Janeiro (6,2%), em São Paulo (2,0%) e em Porto Alegre (5,7%).

A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho, ante 6,2% em junho.

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