Economia

IBC-Br recua 0,6% no trimestre até fevereiro, diz o BC

O indicador reflete a moderação do crescimento da atividade nas regiões Sul e Centro-Oeste e o recuo no Sudeste


	Sede do Banco Central: por outro lado, tanto o Norte quanto o Nordeste apresentaram aceleração da indústria no início do ano
 (João Ramid/Veja)

Sede do Banco Central: por outro lado, tanto o Norte quanto o Nordeste apresentaram aceleração da indústria no início do ano (João Ramid/Veja)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 12h14.

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou retração de 0,6% no trimestre encerrado em fevereiro, na comparação com o trimestre finalizado em novembro, quando registrou avanço de 0,3%.

Os dados estão no Boletim Regional do BC, divulgado nesta quinta-feira, 8, em Recife.

O indicador reflete a moderação do crescimento da atividade nas regiões Sul e Centro-Oeste e o recuo no Sudeste, região que tem maior peso na composição do índice Nacional, de acordo com a instituição.

O BC destaca que, por outro lado, tanto o Norte quanto o Nordeste apresentaram aceleração da indústria no início do ano.

Segundo a autoridade monetária, o consumo tende a permanecer sustentado pela expansão da renda e do crédito, ao passo que os investimentos tendem a responder, entre outros fatores, ao programa de concessões de serviços públicos e às permissões para exploração de petróleo.

O BC pondera ainda que o cenário global é de maior crescimento, em meio à depreciação do real, o que deve favorecer o comércio internacional do Brasil e o crescimento da economia brasileira.

Na esfera nacional, o BC destaca que a atividade arrefeceu no Sudeste, com retração da indústria da região além da menor expansão do varejo, observada em todo o País.

"As vendas do comércio varejista moderaram no trimestre encerrado em fevereiro, comparativamente ao trimestre findo em novembro, padrão observado em todas as regiões", anota o relatório trimestral do BC.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosMercado financeiroPIB

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame