Economia

IBC-Br cresce 0,1% no trimestre encerrado em agosto

De acordo com o boletim, o ritmo de crescimento da atividade econômica no país "moderou" no trimestre encerrado em agosto


	Prédio do Banco Central em Brasília: BC diz ainda que vários fatores "sugerem continuidade do crescimento econômico nos próximos trimestres"
 (Wikimedia Commons)

Prédio do Banco Central em Brasília: BC diz ainda que vários fatores "sugerem continuidade do crescimento econômico nos próximos trimestres" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 15h01.

Fortaleza - O crescimento do Índice de Atividade Econômica do Banco Central - Brasil (IBC-Br) atingiu 0,1% no trimestre encerrado em agosto (1,3% no terminado em maio), e a produção industrial variou 0,3% e 0,7%, respectivamente, segundo o Boletim Regional Trimestral divulgado nesta quarta-feira, 06, pelo Banco Central (BC).

De acordo com o boletim, o ritmo de crescimento da atividade econômica no país "moderou" no trimestre encerrado em agosto, depois de se intensificar no primeiro semestre do ano.

"O ritmo observado em nível nacional no final do primeiro semestre de 2013, não teve continuidade no início do segundo, conforme sinalizaram indicadores econômicos antecedentes e coincidentes", diz a instituição.

O BC diz ainda que vários fatores "sugerem continuidade do crescimento econômico nos próximos trimestres". São eles a robustez do mercado de trabalho, expressa em taxas de desemprego historicamente baixas e em ganhos reais de salários, a expansão moderada do crédito, os programas de concessões de serviços públicos e as perspectivas favoráveis para a evolução do componente externo da demanda agregada.

Por regiões, o IBC-Br apontou estabilidade para o Sudeste no período de junho a agosto de 2013, ante o trimestre anterior (março-maio), quando teve queda de 0,2%. Segundo o BC, os indicadores da região apontam moderação da atividade econômica, com retração, na margem, de 2,5% na produção da indústria de transformação no trimestre encerrado em agosto, e estabilidade da atividade agrícola.

"Em ambiente de demanda doméstica relativamente robusta e considerando ainda a depreciação cambial nos últimos semestres, entre outros aspectos, antecipa-se, para os próximos trimestres, trajetória mais benigna para a atividade industrial do Sudeste do que a recentemente observada", diz o BC no documento.

Para a Região Sul, o indicador mostrou queda de 2,8% ante o trimestre anterior, quando havia registrado alta de 6,0%. O resultado, segundo o BC, se deve à elevada base de comparação, haja vista que os efeitos da safra agrícola recorde, por questões metodológicas, foram concentrados em abril.

No Nordeste, registrou alta de 0,1% ante o trimestre anterior, quando havia registrado elevação de 0,5%. "No Nordeste, o ritmo de atividade reflete os efeitos da seca sobre a renda agrícola e o crescimento moderado do setor industrial", segundo o relatório.

O IBC-Br do Centro-Oeste mostrou queda de 0,4% na mesma comparação, depois da alta de 0,3% no período anterior. Segundo o BC, a evolução da economia na região foi condicionada pelo desempenho negativo da indústria de transformação e pela menor produção da agricultura, decorrente do término das colheitas de inverno.

No Norte, houve alta de 2,1% de junho a agosto na comparação com o período anterior, quando a queda foi de 0,5%. O resultado foi puxado pela recuperação da indústria extrativa.

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