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IBC-Br cai 0,02% em maio ante abril, mostra BC

Índice de Atividade Econômica do Banco Central é considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia - serviços, indústria e agropecuária (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 09h41.

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB , voltou a indicar contração em maio, embora tenha ficado perto da estabilidade, informou o BC nesta quinta-feira.

O indicador recuou 0,02 por cento na comparação com abril com ajuste sazonal, melhor do que a expectativa do mercado.

Em 12 meses, o avanço sem ajuste sazonal em maio foi de 1,39 por cento. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, também sem ajuste sazonal, o IBC-Br registra alta de 1,09 por cento.

Levantamento da Reuters mostrou que o mercado esperava retração de 0,50 por cento em maio sobre abril. As contas variaram entre queda de 0,90 a 0,20 por cento, segundo a mediana de sete previsões.

O BC revisou ainda para baixo o resultado de abril ante março para uma alta 0,10 por cento, depois de ter informado inicialmente avanço de 0,22 por cento. Já o resultado do primeiro trimestre foi revisado para indicar uma melhora no período, ao passar de 0,49 por cento anteriormente para uma alta de 0,54 por cento.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária. A atividade como um todo vem preocupando tanto o governo quanto o mercado, devido à sua dificuldade em deslanchar.

Como forma de incentivar a economia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu ainda mais na quarta-feira a taxa básica de juros, que já estava em sua mínima histórica de 8,50 por cento ao ano. O corte anunciado na Selic foi de 0,50 ponto percentual, para 8 por cento ao ano.

Foi o oitavo corte seguido feito pelo Copom desde agosto passado, quando começou o processo de afrouxamento monetário. Ao todo, as reduções já somam 4,50 pontos percentuais.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu apenas 0,2 por cento na comparação com os últimos três meses de 2011 e acendeu o sinal de alerta. O mercado já fala em uma expansão da economia neste ano de 2,01 por cento, o que seria o pior resultado desde 2009, quando encolheu 0,33 por cento.


A indústria é o setor que mais preocupa, pois vem impedindo uma recuperação mais robusta da economia brasileira. Em maio, a produção do setor caiu 0,9 por cento, enquanto que o emprego recuou 0,3 por cento.

Além disso, na quarta-feira o resultado das vendas no varejo em maio surpreendeu, ao mostrar queda de 0,8 por cento na comparação com abril, pior resultado em três anos e meio.

Devido à recuperação ainda lenta da atividade e ao cenário internacional bastante conturbado, o próprio BC já reduziu sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 3,5 para 2,5 por cento.

Diante disso, o governo vem buscando também adotar outras medidas de estímulo à economia, como benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras governamentais.

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São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB , voltou a indicar contração em maio, embora tenha ficado perto da estabilidade, informou o BC nesta quinta-feira.

O indicador recuou 0,02 por cento na comparação com abril com ajuste sazonal, melhor do que a expectativa do mercado.

Em 12 meses, o avanço sem ajuste sazonal em maio foi de 1,39 por cento. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, também sem ajuste sazonal, o IBC-Br registra alta de 1,09 por cento.

Levantamento da Reuters mostrou que o mercado esperava retração de 0,50 por cento em maio sobre abril. As contas variaram entre queda de 0,90 a 0,20 por cento, segundo a mediana de sete previsões.

O BC revisou ainda para baixo o resultado de abril ante março para uma alta 0,10 por cento, depois de ter informado inicialmente avanço de 0,22 por cento. Já o resultado do primeiro trimestre foi revisado para indicar uma melhora no período, ao passar de 0,49 por cento anteriormente para uma alta de 0,54 por cento.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária. A atividade como um todo vem preocupando tanto o governo quanto o mercado, devido à sua dificuldade em deslanchar.

Como forma de incentivar a economia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu ainda mais na quarta-feira a taxa básica de juros, que já estava em sua mínima histórica de 8,50 por cento ao ano. O corte anunciado na Selic foi de 0,50 ponto percentual, para 8 por cento ao ano.

Foi o oitavo corte seguido feito pelo Copom desde agosto passado, quando começou o processo de afrouxamento monetário. Ao todo, as reduções já somam 4,50 pontos percentuais.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu apenas 0,2 por cento na comparação com os últimos três meses de 2011 e acendeu o sinal de alerta. O mercado já fala em uma expansão da economia neste ano de 2,01 por cento, o que seria o pior resultado desde 2009, quando encolheu 0,33 por cento.


A indústria é o setor que mais preocupa, pois vem impedindo uma recuperação mais robusta da economia brasileira. Em maio, a produção do setor caiu 0,9 por cento, enquanto que o emprego recuou 0,3 por cento.

Além disso, na quarta-feira o resultado das vendas no varejo em maio surpreendeu, ao mostrar queda de 0,8 por cento na comparação com abril, pior resultado em três anos e meio.

Devido à recuperação ainda lenta da atividade e ao cenário internacional bastante conturbado, o próprio BC já reduziu sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 3,5 para 2,5 por cento.

Diante disso, o governo vem buscando também adotar outras medidas de estímulo à economia, como benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras governamentais.

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