Exame Logo

Hortaliças têm alta de preço no atacado, diz Conab

Segundo a Conab, a elevação nos preços das hortaliças era esperada para o período em função da menor oferta de produtos

Hortaliças: o tomate chegou a registrar alta de 84% e a cenoura de 65% (Joern Pollex/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 13h51.

As principais hortaliças comercializadas nas centrais de abastecimento (Ceasas) no país tiveram alta nos preços em janeiro.

O aumento foi constatado no 2º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado hoje (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O tomate chegou a registrar alta de 84% e a cenoura de 65%.

Segundo a Conab, a elevação nos preços das hortaliças era esperada para o período em função da menor oferta de produtos provocada pelas condições climáticas desfavoráveis para a produção.

O tomate registrou alta de 84,6% no Rio de Janeiro e de 70,5% no Espírito Santo. A menor alta da cenoura ocorreu no Rio de Janeiro (14,5%), enquanto a maior foi em Campinas: 65%.

Também acompanharam o movimento de alta a batata (20,5% em Campinas) e a alface (37,2% em São Paulo).

No caso das frutas, o aumento dos custos de produção  em 2015 tem preocupado o setor e a tendência é de alta para os próximos meses.

Ainda segundo o boletim, as altas temperaturas e a restrição de irrigação provocam baixa produtividade ocasionando a tendência de reajuste de preços.

Chuvas

A banana teve boa produtividade em algumas regiões. No entanto, as chuvas em determinadas áreas produtoras afetaram a qualidade e produtividade.

A fruta registrou alta de 33,8% no Rio de Janeiro e queda de 15% no Paraná. A laranja teve redução de preços de 9,6% em São Paulo e alta de 28,5% no Paraná.

O boletim divulgado hoje pela Conab acusa também a comercialização dos hortigranjeiros em 2015. Foram ofertados 15,8 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros nas centrais de abastecimento em todo o país, movimentando mais de R$ 30 bilhões.

A quantidade vendida apresenta queda de 2,1% em relação a 2014, mas houve aumento de 4,6% no valor transacionado. A redução na quantidade é explicada por questões climáticas e aumento no custo dos insumos, por exemplo.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Ceará.

Veja também

As principais hortaliças comercializadas nas centrais de abastecimento (Ceasas) no país tiveram alta nos preços em janeiro.

O aumento foi constatado no 2º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado hoje (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O tomate chegou a registrar alta de 84% e a cenoura de 65%.

Segundo a Conab, a elevação nos preços das hortaliças era esperada para o período em função da menor oferta de produtos provocada pelas condições climáticas desfavoráveis para a produção.

O tomate registrou alta de 84,6% no Rio de Janeiro e de 70,5% no Espírito Santo. A menor alta da cenoura ocorreu no Rio de Janeiro (14,5%), enquanto a maior foi em Campinas: 65%.

Também acompanharam o movimento de alta a batata (20,5% em Campinas) e a alface (37,2% em São Paulo).

No caso das frutas, o aumento dos custos de produção  em 2015 tem preocupado o setor e a tendência é de alta para os próximos meses.

Ainda segundo o boletim, as altas temperaturas e a restrição de irrigação provocam baixa produtividade ocasionando a tendência de reajuste de preços.

Chuvas

A banana teve boa produtividade em algumas regiões. No entanto, as chuvas em determinadas áreas produtoras afetaram a qualidade e produtividade.

A fruta registrou alta de 33,8% no Rio de Janeiro e queda de 15% no Paraná. A laranja teve redução de preços de 9,6% em São Paulo e alta de 28,5% no Paraná.

O boletim divulgado hoje pela Conab acusa também a comercialização dos hortigranjeiros em 2015. Foram ofertados 15,8 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros nas centrais de abastecimento em todo o país, movimentando mais de R$ 30 bilhões.

A quantidade vendida apresenta queda de 2,1% em relação a 2014, mas houve aumento de 4,6% no valor transacionado. A redução na quantidade é explicada por questões climáticas e aumento no custo dos insumos, por exemplo.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Ceará.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosConabEmpresas estataisFrutasMinistério da Agricultura e PecuáriaPreçosSaúde e boa formaTrigo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame