Holland defende política do BNDES como de isonomia
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda defendeu o governo de ataques de economistas que assessoram campanhas adversárias
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2014 às 13h35.
Rio de Janeiro - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda , Márcio Holland, defendeu o governo de ataques de economistas que assessoram campanhas adversárias na corrida presidencial.
Entre os pontos citados por Samuel Pessôa, que integra a campanha de Aécio Neves (PSDB), e Marco Bonomo, que apoia Marina Silva (PSB), estiveram as políticas de incentivo a empresários e o tamanho do BNDES na economia.
"A política do BNDES é uma política de isonomia. Damos isonomia aos empresários em relação ao que é praticado em termos financeiros lá fora", disse Holland, que participou, nesta segunda-feira, 22, juntamente com os dois economistas em debate sobre os cenários pós-eleição, no Rio.
Segundo o secretário, o volume de políticas anticíclicas adotado pelo Brasil é "um traço" perto do que é executado por governos de países da Europa, exemplificou.
Além disso, Holland criticou a defesa de um Banco Central independente - parte que coube à Bonomo no debate. "Não é a discussão sobre a independência do BC que o faz mais eficiente. Essa discussão não é muito oportuna para o mercado brasileiro", afirmou.