Hillary Clinton quer "derrubar" o 1% mais rico, diz NYT
Reportagem do New York Times diz que Hillary vai abraçar lado populista do partido em sua campanha que acaba de começar
João Pedro Caleiro
Publicado em 21 de abril de 2015 às 16h36.
São Paulo - Olhando para um gráfico com o aumento meteórico da renda no topo da pirâmide americana, Hillary Clinton disse que a economia requeria "derrubar" o 1% mais rico.
O relato está em uma reportagem do New York Times publicada nesta terça-feira e vem de pessoas próximas da candidata.
“O jogo está arranjado a favor deles", diz Clinton em relação aos ricos e poderosos, "e meu trabalho é misturar as cartas".
Pouco mais de uma semana após Hillary Clinton lançar oficialmente sua campanha pelas primárias do Partido Democrata, esquentou a discussão sobre qual será seu estilo e suas políticas - especialmente econômicas.
Disputa interna
Um dos pontos centrais e foco da matéria do NYT é a relação entre Hillary e o lado "populista" do partido, representado pela senadora Elizabeth Warren, famosa por ataques aos excessos do sistema financeiro.
Na edição da TIME com as pessoas mais influentes do mundo publicada recentemente, é Clinton quem assina o texto sobre Warren, que "luta tanto para os outros partilharem do sonho americano porque é algo que ela mesma viveu". A senadora nega que vá se candidatar.
Hillary também entrou na lista, com texto assinado por Laurene Powell Jobs, fundadora do Emerson Collective, entidade de apoio a empreendedores e organizações sociais.
De acordo com a reportagem do NYT, Clinton vai abraçar algumas políticas como aumento do salário mínimo e revisão do código de impostos mas sinalizando que isto está alinhado com sua trajetória política e não é mero oportunismo.
Estudos
Nos Estados Unidos, um trabalho mostrou que a expectativa de vida dos mais ricos está crescendo muito mais rápido que a dos mais pobres.
Outro estudo mostra que o 1% não é tão estático assim: 1 em cada 9 americanos fará parte dele em algum momento, diz outro estudo.
Mas não é só nos EUA que está ocorrendo um avanço grande da desigualdade. De acordo com a Oxfam, o o 1% mais rico pode ter já em 2016 uma riqueza maior do que o resto dos 99% combinados.
São Paulo - Olhando para um gráfico com o aumento meteórico da renda no topo da pirâmide americana, Hillary Clinton disse que a economia requeria "derrubar" o 1% mais rico.
O relato está em uma reportagem do New York Times publicada nesta terça-feira e vem de pessoas próximas da candidata.
“O jogo está arranjado a favor deles", diz Clinton em relação aos ricos e poderosos, "e meu trabalho é misturar as cartas".
Pouco mais de uma semana após Hillary Clinton lançar oficialmente sua campanha pelas primárias do Partido Democrata, esquentou a discussão sobre qual será seu estilo e suas políticas - especialmente econômicas.
Disputa interna
Um dos pontos centrais e foco da matéria do NYT é a relação entre Hillary e o lado "populista" do partido, representado pela senadora Elizabeth Warren, famosa por ataques aos excessos do sistema financeiro.
Na edição da TIME com as pessoas mais influentes do mundo publicada recentemente, é Clinton quem assina o texto sobre Warren, que "luta tanto para os outros partilharem do sonho americano porque é algo que ela mesma viveu". A senadora nega que vá se candidatar.
Hillary também entrou na lista, com texto assinado por Laurene Powell Jobs, fundadora do Emerson Collective, entidade de apoio a empreendedores e organizações sociais.
De acordo com a reportagem do NYT, Clinton vai abraçar algumas políticas como aumento do salário mínimo e revisão do código de impostos mas sinalizando que isto está alinhado com sua trajetória política e não é mero oportunismo.
Estudos
Nos Estados Unidos, um trabalho mostrou que a expectativa de vida dos mais ricos está crescendo muito mais rápido que a dos mais pobres.
Outro estudo mostra que o 1% não é tão estático assim: 1 em cada 9 americanos fará parte dele em algum momento, diz outro estudo.
Mas não é só nos EUA que está ocorrendo um avanço grande da desigualdade. De acordo com a Oxfam, o o 1% mais rico pode ter já em 2016 uma riqueza maior do que o resto dos 99% combinados.