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Haverá aumento de IPI sobre automóveis, diz Mantega

Tamanho da elevação dependerá da situação do setor automotivo antes da recomposição do tributo sobre a indústria entrar em vigor

Mantega: "[aumento] poderá ser pequeno ou não, vamos avaliar a situação do mercado" (Antonio Cruz/Agencia Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 12h35.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta quarta-feira que haverá aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) sobre veículos, mas que o tamanho da elevação dependerá da situação do setor automotivo antes da recomposição do tributo sobre o setor entrar em vigor.

Pelo cronograma atual, o IPI sobre veículos voltaria ao seu nível normal a partir de julho. "Teremos aumento do IPI sobre veículos, poderá ser pequeno ou não, vamos avaliar a situação do mercado", disse o ministro a jornalistas.

Na terça-feira, fonte do Palácio do Planalto que acompanha negociações do governo federal com montadoras afirmou à Reuters que o governo deverá elevar parcialmente as alíquotas do IPI sobre veículos a partir de julho, mas evitará que o imposto tenha recomposição integral.

O setor automotivo atravessa fase de vendas fracas mesmo com o IPI em nível baixo.

Em maio, a comercialização de veículos novos no país recuou 7,2 por cento na comparação anual, com os lojistas apostando em queda de mais de 3 por cento no ano como um todo, informou na terça-feira a entidade que representa as concessionárias (Fenabrave).

Mantega disse ainda nesta quarta-feira que o governo não deverá anunciar medidas de estímulo ao setor automotivo alegando que as montadoras têm que solucionar seus problemas setoriais, embora tenha ressaltado que o governo federal avalia medidas para aumentar a oferta de financiamento automotivo.

"Estamos estudando maneira de melhorar o crédito para o setor, mas não é certo que teremos essa medida. O setor tem que andar com as próprias pernas."

Energia

O ministro comentou ainda que não vê necessidade de aumento nos aportes do governo para ajudar distribuidoras de eletricidade a equacionar custos mais altos com energia após o período de poucas chuvas no país.

"No momento não vejo necessidade de novo aporte, mas observamos o dia a dia (das distribuidoras)." Sobre a queda de 0,3 por cento da produção industrial em abril ante maio, Mantega disse que há variação grande nesse tipo de indicador e que é preciso aguardar o decorrer do ano para ver como o setor industrial vai se comportar.

Atualizado às 12h34

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta quarta-feira que haverá aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) sobre veículos, mas que o tamanho da elevação dependerá da situação do setor automotivo antes da recomposição do tributo sobre o setor entrar em vigor.

Pelo cronograma atual, o IPI sobre veículos voltaria ao seu nível normal a partir de julho. "Teremos aumento do IPI sobre veículos, poderá ser pequeno ou não, vamos avaliar a situação do mercado", disse o ministro a jornalistas.

Na terça-feira, fonte do Palácio do Planalto que acompanha negociações do governo federal com montadoras afirmou à Reuters que o governo deverá elevar parcialmente as alíquotas do IPI sobre veículos a partir de julho, mas evitará que o imposto tenha recomposição integral.

O setor automotivo atravessa fase de vendas fracas mesmo com o IPI em nível baixo.

Em maio, a comercialização de veículos novos no país recuou 7,2 por cento na comparação anual, com os lojistas apostando em queda de mais de 3 por cento no ano como um todo, informou na terça-feira a entidade que representa as concessionárias (Fenabrave).

Mantega disse ainda nesta quarta-feira que o governo não deverá anunciar medidas de estímulo ao setor automotivo alegando que as montadoras têm que solucionar seus problemas setoriais, embora tenha ressaltado que o governo federal avalia medidas para aumentar a oferta de financiamento automotivo.

"Estamos estudando maneira de melhorar o crédito para o setor, mas não é certo que teremos essa medida. O setor tem que andar com as próprias pernas."

Energia

O ministro comentou ainda que não vê necessidade de aumento nos aportes do governo para ajudar distribuidoras de eletricidade a equacionar custos mais altos com energia após o período de poucas chuvas no país.

"No momento não vejo necessidade de novo aporte, mas observamos o dia a dia (das distribuidoras)." Sobre a queda de 0,3 por cento da produção industrial em abril ante maio, Mantega disse que há variação grande nesse tipo de indicador e que é preciso aguardar o decorrer do ano para ver como o setor industrial vai se comportar.

Atualizado às 12h34

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