Economia

Haddad pretende triplicar investimento com recurso federal

O prefeito disse que suas prioridades são a melhoria do trânsito e a expansão de serviços de saúde e educação


	Com Haddad, São Paulo está aderindo a programas federais como o PAC e o Minha Casa Minha Vida para financiar uma carteira de projetos de R$ 22,9 bilhões
 (Antonio Cruz/ABr)

Com Haddad, São Paulo está aderindo a programas federais como o PAC e o Minha Casa Minha Vida para financiar uma carteira de projetos de R$ 22,9 bilhões (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h51.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, está contando com recursos do governo federal para triplicar os investimentos para R$ 6 bilhões ao ano até 2016.

Ex-ministro da Educação nos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad disse que suas prioridades são a melhoria do trânsito e a expansão de serviços de saúde e educação. Haddad pretende colocar mais semáforos inteligentes, mais faixas exclusivas para ônibus, construir hospitais, creches, moradias para baixa renda no centro e fazer obras para evitar enchentes durante o verão.

Com Haddad, São Paulo está aderindo a programas federais como o PAC e o Minha Casa Minha Vida para financiar uma carteira de projetos de R$ 22,9 bilhões. Haddad disse que está montando uma equipe para gerenciar os projetos. Mais recursos poderão vir da renegociação da dívida do município com a União.

“O meu sonho é transformar São Paulo numa cidade com máquina pública que seja capaz de promover o desenvolvimento”, disse Haddad, que no mês que vem será o anfitrião do New Cities Summit, um congresso sobre urbanização que reunirá prefeitos de grandes metrópoles mundiais. “Há recursos estaduais, há recursos federais, falta a capacidade executiva, e isso não é simples de fazer.”

O evento de 4 a 6 de junho receberá prefeitos e especialistas de todo o mundo, como executivos da General Electric Co. e da Cisco Systems.

Companheiro de partido de Dilma no PT, Haddad, que falou em entrevista em seu gabinete em São Paulo, também tem o objetivo de longo prazo de conseguir aprovação do Congresso e da presidente para tributar a gasolina e usar os recursos arrecadados como subsídio ao transporte público.

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