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Grifes francesas de luxo ganham mercado na América Latina

Segundo o analista Abraham de Amézaga, a exportação desses produtos para a região tem grande êxito em tempos de crise

Além de impulsionar a exportação, o consumo das luxuosas marcas francesas por parte dos latino-americanos também aumentaram no próprio território francês (Pierre Verdy/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 12h53.

Paris - O consumo de produtos de luxo de origem francesa na América Latina, encabeçado por México, Brasil e Argentina, segue a mesma linha dos grandes compradores asiáticos, afirmou nesta quarta-feira o analista Abraham de Amézaga.

'Depois da China, Índia e Rússia, eu apontaria a América Latina, em seu conjunto, como a origem do consumo de grande parte dos produtos de luxo francês, uma exportação de grande êxito em tempos de crise', opinou Amézaga em uma conferência sobre este assunto em Paris.

'Le luxe français regarde l'Amérique latine' (O luxo francês olha a América Latina, em livre tradução) é o título da palestra que Amézaga apresentou no Institut dês Études Ibériques et Latino-américaines da Universidade de Sorbonne.

Segundo Amézaga, enquanto a Europa vive uma das piores crises de sua história recente, países como o Brasil, México, Colômbia e Panamá se mostram economicamente fortes e interessados em consumir marcas de luxo.

'O luxo por excelência é francês, as grandes marcas da moda, de perfumaria, champagne e cosméticos, são francesas e estão situadas em Paris', resumiu à agência Efe o filólogo e jornalista espanhol.

'A América Latina tem aproximadamente 570 milhões de habitantes e, sobretudo, há duas grandes potências econômicas, o Brasil e o México. As grifes do luxo já estão presentes não só no Brasil e no México, mas na Colômbia e na Argentina', completou Amézaga, que ressaltou que a Argentina pode ser considerada como 'o terceiro mercado para grifes francesas na América Latina'.


Esses países latino-americanos ficam atrás da China, Rússia e Índia, os países que atualmente mantêm a indústria mundial do luxo, segundo os dados apresentados pelo analista.

'China é a referência', sustenta Amézaga, que assegura que o setor do luxo no mundo todo vive graças a esse país, seguido pelos russos, indianos e japoneses.

A influência das marcas francesas e, em geral, europeias, também não possui o risco de serem superadas pelas grifes latino-americanas.

Além de impulsionar a exportação, o consumo das luxuosas marcas francesas por parte dos latino-americanos também aumentaram no próprio território francês, onde são adquiridas por um menor preço.

'Os latino-americanos, principalmente os mexicanos e brasileiros, compram na Europa porque os produtos são mais baratos que em seus países. No Brasil, o preço geralmente é 30% mais caro e, em algumas ocasiões, chegam a custar 80% a mais, principalmente no caso dos relógios e das joias', assegurou.

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'Depois da China, Índia e Rússia, eu apontaria a América Latina, em seu conjunto, como a origem do consumo de grande parte dos produtos de luxo francês, uma exportação de grande êxito em tempos de crise', opinou Amézaga em uma conferência sobre este assunto em Paris.

'Le luxe français regarde l'Amérique latine' (O luxo francês olha a América Latina, em livre tradução) é o título da palestra que Amézaga apresentou no Institut dês Études Ibériques et Latino-américaines da Universidade de Sorbonne.

Segundo Amézaga, enquanto a Europa vive uma das piores crises de sua história recente, países como o Brasil, México, Colômbia e Panamá se mostram economicamente fortes e interessados em consumir marcas de luxo.

'O luxo por excelência é francês, as grandes marcas da moda, de perfumaria, champagne e cosméticos, são francesas e estão situadas em Paris', resumiu à agência Efe o filólogo e jornalista espanhol.

'A América Latina tem aproximadamente 570 milhões de habitantes e, sobretudo, há duas grandes potências econômicas, o Brasil e o México. As grifes do luxo já estão presentes não só no Brasil e no México, mas na Colômbia e na Argentina', completou Amézaga, que ressaltou que a Argentina pode ser considerada como 'o terceiro mercado para grifes francesas na América Latina'.


Esses países latino-americanos ficam atrás da China, Rússia e Índia, os países que atualmente mantêm a indústria mundial do luxo, segundo os dados apresentados pelo analista.

'China é a referência', sustenta Amézaga, que assegura que o setor do luxo no mundo todo vive graças a esse país, seguido pelos russos, indianos e japoneses.

A influência das marcas francesas e, em geral, europeias, também não possui o risco de serem superadas pelas grifes latino-americanas.

Além de impulsionar a exportação, o consumo das luxuosas marcas francesas por parte dos latino-americanos também aumentaram no próprio território francês, onde são adquiridas por um menor preço.

'Os latino-americanos, principalmente os mexicanos e brasileiros, compram na Europa porque os produtos são mais baratos que em seus países. No Brasil, o preço geralmente é 30% mais caro e, em algumas ocasiões, chegam a custar 80% a mais, principalmente no caso dos relógios e das joias', assegurou.

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