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Grécia reafirma compromissos e descarta controle de capital

Porta-voz Gabriel Sakellaridis disse que "há a necessidade de chegar a um acordo com os credores internacionais"

Porta-voz Gabriel Sakellaridis disse que "há a necessidade de chegar a um acordo com os credores internacionais" (stock.XCHNG)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 09h25.

Atenas - O governo grego reafirmou nesta segunda-feira, por meio de seu porta-voz oficial, que tem a responsabilidade de cumprir suas obrigações com credores internacionais e também "internamente", em referência à dificuldade que o governo tem enfrentado para pagar a dívida externa e salários e aposentadorias.

A jornalistas, Gabriel Sakellaridis disse que "há a necessidade de chegar a um acordo com os credores internacionais" e que um entendimento deve ser alcançado no começo de junho.

Ele acrescentou que o governo não considera fazer todos os pagamentos de junho em uma única transferência e que isso não foi proposto por nenhuma das instituições envolvidas nas conversas: Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia.

Sakellaridis disse ainda que não haverá restrição ao acesso a contas bancárias e a livre circulação de capitais no país caso não haja nenhum avanço nas negociações com credores internacionais. "Essa possibilidade simplesmente não existe", afirmou.

A declaração do porta-voz vem um dia depois de o ministro do Interior, Nikos Voutsis, ter dito a uma emissora de televisão local que, sem um acordo com os credores internacionais, Atenas não terá dinheiro para pagar salários, aposentadorias e os compromissos financeiros do mês de junho, como o pagamento de 1,6 bilhão de euros ao FMI.

"O dinheiro não será dado. Ele não está lá para ser entregue", resumiu o ministro.

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A jornalistas, Gabriel Sakellaridis disse que "há a necessidade de chegar a um acordo com os credores internacionais" e que um entendimento deve ser alcançado no começo de junho.

Ele acrescentou que o governo não considera fazer todos os pagamentos de junho em uma única transferência e que isso não foi proposto por nenhuma das instituições envolvidas nas conversas: Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia.

Sakellaridis disse ainda que não haverá restrição ao acesso a contas bancárias e a livre circulação de capitais no país caso não haja nenhum avanço nas negociações com credores internacionais. "Essa possibilidade simplesmente não existe", afirmou.

A declaração do porta-voz vem um dia depois de o ministro do Interior, Nikos Voutsis, ter dito a uma emissora de televisão local que, sem um acordo com os credores internacionais, Atenas não terá dinheiro para pagar salários, aposentadorias e os compromissos financeiros do mês de junho, como o pagamento de 1,6 bilhão de euros ao FMI.

"O dinheiro não será dado. Ele não está lá para ser entregue", resumiu o ministro.

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