Exame Logo

Grécia precisa avançar com as reformas, afirma Asmussen

Segundo o membro do BCE, país pode alcançar o superávit primário neste ano e o crescimento em 2014 se continuar com reformas econômicas

Membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen durante coletiva de imprensa em Atenas, Grécia (John Kolesidis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 15h08.

Atenas - A Grécia pode alcançar o superávit primário neste ano e o crescimento em 2014 se ela continuar com as reformas econômicas, mas um retorno aos mercados de títulos será um desafio, disse o membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen ao jornal To Vima, neste domingo.

Asmussen estava em Atenas nesta semana para se reunir com autoridades do governo e fazer um balanço da economia grega. Sua visita foi ofuscada por especulações de um novo plano de resgate para a Grécia após declarações do ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaueble.

"Ter taxa de crescimento baixa, mas positiva no próximo ano é possível, porém é preciso haver persistência com as reformas", afirmou Asmussen em um entrevista ao jornal.

"Eu entendo a difícil situação política e a pequena maioria do parlamento, mas o que vem sendo conquista com muito esforço político até agora não pode ser destruído. Qual é a solução alternativa confiável?", disse ele.

Atolada em seus sexto ano consecutivo de recessão, a Grécia já foi socorrida duas vezes desde 2010 com 240 bilhões de euros em empréstimos coordenados pelo BCE, União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

O país enfrentará um rombo no orçamento de aproximadamente 11 bilhões de euros entre 2014 e 2015 depois que seu atual programa de resgate terminar na primeira metade do próximo ano e seus parceiros da zona do euro terem prometido um apoio adicional até o país conseguir entrar nos mercados novamente.

Veja também

Atenas - A Grécia pode alcançar o superávit primário neste ano e o crescimento em 2014 se ela continuar com as reformas econômicas, mas um retorno aos mercados de títulos será um desafio, disse o membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen ao jornal To Vima, neste domingo.

Asmussen estava em Atenas nesta semana para se reunir com autoridades do governo e fazer um balanço da economia grega. Sua visita foi ofuscada por especulações de um novo plano de resgate para a Grécia após declarações do ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaueble.

"Ter taxa de crescimento baixa, mas positiva no próximo ano é possível, porém é preciso haver persistência com as reformas", afirmou Asmussen em um entrevista ao jornal.

"Eu entendo a difícil situação política e a pequena maioria do parlamento, mas o que vem sendo conquista com muito esforço político até agora não pode ser destruído. Qual é a solução alternativa confiável?", disse ele.

Atolada em seus sexto ano consecutivo de recessão, a Grécia já foi socorrida duas vezes desde 2010 com 240 bilhões de euros em empréstimos coordenados pelo BCE, União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

O país enfrentará um rombo no orçamento de aproximadamente 11 bilhões de euros entre 2014 e 2015 depois que seu atual programa de resgate terminar na primeira metade do próximo ano e seus parceiros da zona do euro terem prometido um apoio adicional até o país conseguir entrar nos mercados novamente.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise gregaEuropaGréciaPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame