Economia

Grécia poderá aceitar superávit primário de 1% em 2015

No entanto, a proposta grega previa superávits primários de 0,75% do PIB em 2015, 1,75% em 2016 e 2,5% em 2017


	O premiê da Grécia, Alexis Tsipras: o país entregou um rascunho das medidas econômicas que está disposto a adotar, mas que são mais leves que as propostas pela Comissão Europeia, BCE e FMI
 (Alkis Konstantinidis/Reuters)

O premiê da Grécia, Alexis Tsipras: o país entregou um rascunho das medidas econômicas que está disposto a adotar, mas que são mais leves que as propostas pela Comissão Europeia, BCE e FMI (Alkis Konstantinidis/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 15h31.

Atenas - O governo grego está disposto a aceitar uma meta maior de superávit primário para o ano atual, a fim de atender às demandas dos credores, afirmou uma graduada fonte do governo de Atenas nesta quarta-feira.

As declarações são dadas antes de uma reunião entre o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande.

"O governo grego está disposto a aceitar a meta de superávit primário de 1% do Produto Interno Bruto sob algumas condições", afirmou a fonte grega.

Nesta semana, a Grécia entregou um rascunho atualizado das reformas econômicas que o governo está disposto a adotar, para liberar um bastante necessário auxílio financeiro ao país.

Essa proposta grega previa superávits primários de 0,75% do PIB em 2015, 1,75% em 2016 e 2,5% em 2017.

Essas metas são, porém, mais baixas que as propostas na semana passada pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que recomendam um superávit primário de 1% do PIB em 2015, 2% em 2016 e 3% em 2017. 

Acompanhe tudo sobre:CréditoCrise gregaDívidas de paísesEuropaGréciaPiigs

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor