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Grécia anuncia programa de ajuda humanitária e recontratação

O primeiro-ministro grego anunciou programa de ajuda imediata para fazer frente à crise humanitária e a recontratação de empregados públicos

Alexis Tsipras: premiê grego: rimeiras medidas incluirão ajuda alimentícia, eletricidade gratuita e pleno acesso à saúde dos mais castigados pela crise (Kostas Tsironis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2015 às 17h01.

Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou neste domingo um programa de ajuda imediata para fazer frente à crise humanitária e a recontratação dos empregados públicos que foram demitidos injustamente.

As primeiras medidas que serão realizadas a partir da quarta-feira incluirão ajuda alimentícia, eletricidade gratuita e pleno acesso à saúde dos mais castigados pela crise, disse Tsipras ao apresentar seu programa de governo no parlamento.

Além disso, acrescentou Tsipras, retornarão a seus postos de trabalho as pessoas cujas demissões violaram a leis, como as limpadoras ministeriais, os guardas escolares e os funcionários das universidades.

'Sem reformas do Estado, não conseguiríamos nada, nem com o melhor acordo para a dívida', ressaltou no começo de uma longa enumeração dos planos que o governo fará, ressaltando a máxima prioridade na luta contra o clientelismo e a corrupção.

'Dentro de seis meses teremos concluído a primeira parte destas reformas... Recortaremos os privilégios dos ministros e dos deputados, reduziremos o exército de conselheiros, eliminaremos a metade dos carros dos ministérios e os venderemos junto com um dos três aviões do governo', disse.

Tsipras disse que, além disso, pedirá à presidente do parlamento que elimine o privilégio dos deputados de dispor de carro.

Além disso, o governo reduzirá em 30% o pessoal da sede do governo, e em 40% os seguranças do primeiro-ministro.

'E isto não é só simbólico, é porque é necessário que os policiais estejam nos bairros para a segurança dos cidadãos', recalcou.

Tsipras anunciou que os serviços secretos mudarão de caráter e de nome e serão denominados Serviço de Proteção da Soberania Nacional.

Na luta contra a evasão fiscal, o primeiro-ministro anunciou que procederá imediatamente o controle dos grandes depósitos que não têm justificantivas fiscais.

Além disso, Tsopras anunciou que serão eliminadas as leis que anistiavam de antemão os funcionários que trabalham para o Banco da Grécia e a entidade encarregada das privatizações TAIPED.

'Não perdoaremos ninguém e nada do passado', assegurou, para acrescentar que será iniciada, além disso, uma investigação parlamentar para depurar responsabilidades sobre a situação na qual a Grécia se encontra.

Tsipras anunciou uma ampla reforma tributária a médio prazo, cuja filosofia será que cada cidadão e cada empresa contribua para os ingressos do Estado de acordo com suas capacidades e que acabe com uma situação que permitia que as pessoas com os maiores ingressos se livrem de pagar impostos.

'Nos comprometemos a criar um sistema simples que transferirá o peso de impostos aos ingressos mais altos', disse Tsipras, que acrescentou que será restabelecida a base impostiva isenta em 12 mil euros anuais e será eliminado o polêmico imposto imobiliário sobre a primeira casa, que será substituído por um sobre as grandes propriedades.

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Atenas - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou neste domingo um programa de ajuda imediata para fazer frente à crise humanitária e a recontratação dos empregados públicos que foram demitidos injustamente.

As primeiras medidas que serão realizadas a partir da quarta-feira incluirão ajuda alimentícia, eletricidade gratuita e pleno acesso à saúde dos mais castigados pela crise, disse Tsipras ao apresentar seu programa de governo no parlamento.

Além disso, acrescentou Tsipras, retornarão a seus postos de trabalho as pessoas cujas demissões violaram a leis, como as limpadoras ministeriais, os guardas escolares e os funcionários das universidades.

'Sem reformas do Estado, não conseguiríamos nada, nem com o melhor acordo para a dívida', ressaltou no começo de uma longa enumeração dos planos que o governo fará, ressaltando a máxima prioridade na luta contra o clientelismo e a corrupção.

'Dentro de seis meses teremos concluído a primeira parte destas reformas... Recortaremos os privilégios dos ministros e dos deputados, reduziremos o exército de conselheiros, eliminaremos a metade dos carros dos ministérios e os venderemos junto com um dos três aviões do governo', disse.

Tsipras disse que, além disso, pedirá à presidente do parlamento que elimine o privilégio dos deputados de dispor de carro.

Além disso, o governo reduzirá em 30% o pessoal da sede do governo, e em 40% os seguranças do primeiro-ministro.

'E isto não é só simbólico, é porque é necessário que os policiais estejam nos bairros para a segurança dos cidadãos', recalcou.

Tsipras anunciou que os serviços secretos mudarão de caráter e de nome e serão denominados Serviço de Proteção da Soberania Nacional.

Na luta contra a evasão fiscal, o primeiro-ministro anunciou que procederá imediatamente o controle dos grandes depósitos que não têm justificantivas fiscais.

Além disso, Tsopras anunciou que serão eliminadas as leis que anistiavam de antemão os funcionários que trabalham para o Banco da Grécia e a entidade encarregada das privatizações TAIPED.

'Não perdoaremos ninguém e nada do passado', assegurou, para acrescentar que será iniciada, além disso, uma investigação parlamentar para depurar responsabilidades sobre a situação na qual a Grécia se encontra.

Tsipras anunciou uma ampla reforma tributária a médio prazo, cuja filosofia será que cada cidadão e cada empresa contribua para os ingressos do Estado de acordo com suas capacidades e que acabe com uma situação que permitia que as pessoas com os maiores ingressos se livrem de pagar impostos.

'Nos comprometemos a criar um sistema simples que transferirá o peso de impostos aos ingressos mais altos', disse Tsipras, que acrescentou que será restabelecida a base impostiva isenta em 12 mil euros anuais e será eliminado o polêmico imposto imobiliário sobre a primeira casa, que será substituído por um sobre as grandes propriedades.

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