Economia

Grande SP tem alta de 2,5% nos empregos formais no comércio

Para a entidade, o cenário econômico de inflação alta com estagnação econômica inibe os empresários na ampliação do quadro de pessoal


	O saldo de empregados, número de admitidos menos os dispensados, em fevereiro, chegou a 772 trabalhadores, enquanto o índice de rotatividade alcançou 4,6%
 (Germano Lüders/EXAME.com)

O saldo de empregados, número de admitidos menos os dispensados, em fevereiro, chegou a 772 trabalhadores, enquanto o índice de rotatividade alcançou 4,6% (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 18h36.

São Paulo – O número de empregados formais no varejo da região metropolitana de São Paulo cresceu 2,5% em fevereiro, chegando a 1 milhão de trabalhadores.

No mesmo mês de 2012, o comércio da região tinha 976,3 mil empregados, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O número de fevereiro representa, no entanto, uma redução de 7,2 mil vagas em comparação ao nível de emprego de dezembro. Para a entidade, o cenário econômico de inflação alta com estagnação econômica inibe os empresários na ampliação do quadro de pessoal.

A pesquisa é feita com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

“É natural que os empresários do comércio fiquem mais cautelosos em fazer investimentos em seus negócios, até no aumento do seu quadro de funcionários, mesmo com as medidas pontuais que o governo vem tomando para estimular o crescimento interno”, ressalta o estudo.

O saldo de empregados, número de admitidos menos os dispensados, em fevereiro, chegou a 772 trabalhadores, enquanto o índice de rotatividade alcançou 4,6%. Em fevereiro de 2012 o saldo foi 1,5 mil. No mesmo mês do ano passado foi registrado aumento de 4,1% no número total de empregados no varejo da metrópole paulistana.

Os setores que registraram queda no número de empregados em fevereiro deste ano foram o de vestuário e calçados, redução de 91 postos; eletroeletrônicos e eletrodomésticos (-85); e lojas de departamento (-18).

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