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Governos devem focar nos vulneráveis, diz diretora do BM

Segundo a diretora, ampliar as receitas e priorizar gastos naquilo que é mais importante são a chave para o ajuste fiscal proposto pelo governo brasileiro

Sri Mulyani Indrawati: "ajustes fiscais pode ser feito seletivamente priorizando os gastos, protegendo os mais vulneráveis, já que os gastos sociais são muito importantes para os pobres, e investindo na produtividade” (Erika Santelices/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 13h43.

Rio de Janeiro - A diretora-executiva do Banco Mundial , Sri Mulyani Indrawati, disse hoje (2) que o ano de 2015 será desafiador para muitos países, inclusive o Brasil, devido ao cenário econômico global desfavorável.

Durante visita ao Rio de Janeiro, Indrawati afirmou que nesse período de desaceleração da economia, é importante que os governos garantam a proteção às populações mais vulneráveis e invistam em produtividade.

“Entendo que a necessidade de recuperar a confiança e a necessidade de reconstruir o momentum do crescimento econômico vão requerer ajustes fiscais, mas isso pode ser feito seletivamente priorizando os gastos, protegendo os mais vulneráveis, já que os gastos sociais são muito importantes para os pobres, e investindo na produtividade”, disse Indrawati, que ocupa o segundo cargo mais importante na instituição financeira internacional.

Segundo ela, ampliar as receitas e priorizar gastos naquilo que é mais importante, investindo em produtividade, são a chave para o ajuste fiscal proposto pelo governo brasileiro.

“Para o Brasil, vai ser um desafio para os gestores de políticas garantir o progresso que tem sido conseguido. É de grande importância assegurar o crescimento, ao mesmo em que se olha a sustentabilidade e a qualidade desse crescimento”, disse a diretora.

Indrawati participou do lançamento de um projeto de combate à violência contra a mulher e de empoderamento do público feminino.

O programa Via Lilás dará atendimento às mulheres vítimas de violência em 93 estações de trem do Grande Rio e quatro creches, para permitir que elas deixem o filho sob cuidados das prefeituras enquanto saem para trabalhar.

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“Entendo que a necessidade de recuperar a confiança e a necessidade de reconstruir o momentum do crescimento econômico vão requerer ajustes fiscais, mas isso pode ser feito seletivamente priorizando os gastos, protegendo os mais vulneráveis, já que os gastos sociais são muito importantes para os pobres, e investindo na produtividade”, disse Indrawati, que ocupa o segundo cargo mais importante na instituição financeira internacional.

Segundo ela, ampliar as receitas e priorizar gastos naquilo que é mais importante, investindo em produtividade, são a chave para o ajuste fiscal proposto pelo governo brasileiro.

“Para o Brasil, vai ser um desafio para os gestores de políticas garantir o progresso que tem sido conseguido. É de grande importância assegurar o crescimento, ao mesmo em que se olha a sustentabilidade e a qualidade desse crescimento”, disse a diretora.

Indrawati participou do lançamento de um projeto de combate à violência contra a mulher e de empoderamento do público feminino.

O programa Via Lilás dará atendimento às mulheres vítimas de violência em 93 estações de trem do Grande Rio e quatro creches, para permitir que elas deixem o filho sob cuidados das prefeituras enquanto saem para trabalhar.

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