Economia

Governo tem superávit primário de quase R$ 4 bi em julho

Em junho, o resultado foi R$ 1,113 bilhão. Houve crescimento de 258,2% na comparação entre os meses, segundo dados divulgados pelo Tesouro


	Notas de cinquenta reais: de janeiro a julho deste ano, o resultado ficou em R$ 51,905 bilhões contra R$ 67,335 bilhões em igual período do ano passado
 (Stock Exchange)

Notas de cinquenta reais: de janeiro a julho deste ano, o resultado ficou em R$ 51,905 bilhões contra R$ 67,335 bilhões em igual período do ano passado (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 13h47.

Brasília - O resultado fiscal do Governo Central – receita menos despesa do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, excluídos gastos com juros da dívida pública - teve superávit primário de R$ 3,950 bilhões em julho. Em junho, o resultado foi R$ 1,113 bilhão. Houve crescimento de 258,2% na comparação entre os meses, segundo dados divulgados pelo Tesouro.

No acumulado do ano, a economia, feita para o pagamento de juros da dívida pública, foi menor do que a dos sete primeiros meses de 2011. De janeiro a julho deste ano, o resultado ficou em R$ 51,905 bilhões contra R$ 67,335 bilhões em igual período do ano passado, o que representa queda de 22,9%.

Além disso, as despesas do Tesouro, da Previdência e do Banco Central cresceram a um ritmo mais acelerado do que as receitas. De janeiro a julho deste ano, as despesas somaram R$ 452,569 bilhões, contra R$ 403,931 bilhões no mesmo período do ano passado, um incremento de 12%. As receitas, por sua vez, cresceram de R$ 570,151 bilhões para R$ 670,112 bilhões na mesma comparação, o que significa um aumento menos expressivo, de 7%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoDívida públicaMercado financeiroPrevidência SocialTesouro Nacional

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor