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Governo quer dar estímulo à indústria, mas sem subsídio

Governo federal prepara medidas para estimular a indústria sem recursos orçamentários ou com o menor volume possível de dinheiro público

O ministro Armando Monteiro ao lado da presidente Dilma Rousseff. Governo federal prepara medidas para estimular a indústria sem recursos orçamentários ou com o menor volume possível de dinheiro público (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 08h58.

Brasília - Sem verbas para conceder incentivos subsidiados como em anos anteriores, o governo federal prepara medidas para estimular a indústria sem recursos orçamentários ou com o menor volume possível de dinheiro público.

Está sendo preparado um programa para aumentar a produtividade de pequenas e médias indústrias. Além disso, um pacote para a renovação da frota automotiva também está em discussão, mas ainda não foi definido como será financiado.

O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a ideia do programa para as pequenas e médias empresas é oferecer um conjunto de ações como um programa de capacitação de recursos humanos, consultoria e ferramentas para melhoria de processos internos e gestão e maior integração de cadeias produtivas.

"As políticas industriais anteriores estavam muito focadas em objetivos macro, que dependem do desempenho macroeconômico . Como esse ambiente está em processo de reequilíbrio, lançar nova política industrial nesse sentido seria impróprio", afirmou.

Segundo Monteiro, o programa será liderado pelo governo, com a parceria de entidades nacionais e regionais, e os recursos viriam de "várias fontes", inclusive da iniciativa privada. Há ainda um conjunto de reformas microeconômicas em estudo. A ideia é melhorar o ambiente regulatório para as empresas, simplificar regras e reduzir a burocracia.

Veículos

Monteiro confirmou que o governo estuda a criação de um programa de renovação de frota, porém sem subsídios com recursos públicos. Segundo o ministro, a discussão deve ser concluída até o início de fevereiro.

Na quarta-feira, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), Alarico Assumpção, antecipou que o governo lançaria um programa de renovação de frota ainda neste mês. O ministro disse que a discussão não está concluída e depende de outros ministérios. "Estamos aderentes a esse tema de segurança veicular que, ao mesmo tempo, pudesse ser um estímulo à produção. Mas a maneira de fazer é que ainda está em análise", afirmou o ministro.

Uma das ideias em estudo é destinar recursos do DPVAT ou de um novo seguro para um fundo que financiaria o programa, mas, segundo Monteiro, ainda não há um parecer sobre a viabilidade dessa opção.

O governo prepara medidas para incentivar o crescimento com o mínimo de comprometimento de recursos públicos. "Tem muitas coisas sendo discutidas dentro da visão de compromisso fundamental com o ajuste fiscal, que é o compromisso do governo".

Nesse pacote em discussão, Monteiro cita medidas de estímulo à exportação, ao crédito e às concessões em infraestrutura. Mas, fazendo coro com a presidente Dilma Rousseff, disse: "Não tem nenhum pacote mágico, nenhum anúncio espetacular, mas são medidas que vão entrar nessa agenda. Tudo isso está sendo discutido pelo conjunto da equipe". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Sem verbas para conceder incentivos subsidiados como em anos anteriores, o governo federal prepara medidas para estimular a indústria sem recursos orçamentários ou com o menor volume possível de dinheiro público.

Está sendo preparado um programa para aumentar a produtividade de pequenas e médias indústrias. Além disso, um pacote para a renovação da frota automotiva também está em discussão, mas ainda não foi definido como será financiado.

O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a ideia do programa para as pequenas e médias empresas é oferecer um conjunto de ações como um programa de capacitação de recursos humanos, consultoria e ferramentas para melhoria de processos internos e gestão e maior integração de cadeias produtivas.

"As políticas industriais anteriores estavam muito focadas em objetivos macro, que dependem do desempenho macroeconômico . Como esse ambiente está em processo de reequilíbrio, lançar nova política industrial nesse sentido seria impróprio", afirmou.

Segundo Monteiro, o programa será liderado pelo governo, com a parceria de entidades nacionais e regionais, e os recursos viriam de "várias fontes", inclusive da iniciativa privada. Há ainda um conjunto de reformas microeconômicas em estudo. A ideia é melhorar o ambiente regulatório para as empresas, simplificar regras e reduzir a burocracia.

Veículos

Monteiro confirmou que o governo estuda a criação de um programa de renovação de frota, porém sem subsídios com recursos públicos. Segundo o ministro, a discussão deve ser concluída até o início de fevereiro.

Na quarta-feira, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), Alarico Assumpção, antecipou que o governo lançaria um programa de renovação de frota ainda neste mês. O ministro disse que a discussão não está concluída e depende de outros ministérios. "Estamos aderentes a esse tema de segurança veicular que, ao mesmo tempo, pudesse ser um estímulo à produção. Mas a maneira de fazer é que ainda está em análise", afirmou o ministro.

Uma das ideias em estudo é destinar recursos do DPVAT ou de um novo seguro para um fundo que financiaria o programa, mas, segundo Monteiro, ainda não há um parecer sobre a viabilidade dessa opção.

O governo prepara medidas para incentivar o crescimento com o mínimo de comprometimento de recursos públicos. "Tem muitas coisas sendo discutidas dentro da visão de compromisso fundamental com o ajuste fiscal, que é o compromisso do governo".

Nesse pacote em discussão, Monteiro cita medidas de estímulo à exportação, ao crédito e às concessões em infraestrutura. Mas, fazendo coro com a presidente Dilma Rousseff, disse: "Não tem nenhum pacote mágico, nenhum anúncio espetacular, mas são medidas que vão entrar nessa agenda. Tudo isso está sendo discutido pelo conjunto da equipe". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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