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Governo promete desonerar importação de bens de capital e de informática

Desoneração foi proposta por Michel Temer; alíquota de importação desses produtos deve cair de 14% para 4% nos próximos anos

Ideia do Ministério da Economia é impactar positivamente a cadeia produtiva (Fabian Bimmer/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2019 às 15h28.

Última atualização em 16 de abril de 2019 às 15h31.

São Paulo — O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, afirmou nesta terça-feira, 16, que o governo pretende, nos próximos 40 dias, começar o processo de desoneração da tarifa de importação de bens de capital (máquinas e equipamentos) e de informática. A ideia é manter o anunciado pelo ex-presidente Michel Temer e reduzir a alíquota dos atuais 14% para 4% em quatro anos, mas a nova equipe quer mudar o formato como essa queda ocorrerá.

Diferentemente de Temer, que propôs uma redução linear a cada ano, a ideia é que a queda seja exponencial. "Queremos uma queda de 1 ponto porcentual, 1 e pouco agora, e quando chegar no último ano cai um monte", disse, completando: "A partir do momento que outras reformas vão entrando em ação a gente vai aumentando o ritmo de redução do imposto".

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Ferraz explicou que essa é uma prioridade da pasta de comércio exterior e, por isso, deve ser a primeira grande ação. Segundo ele, o acesso a máquinas e equipamentos e bens de informática mais baratos e modernos "tem um impacto significativo em toda a cadeia produtiva, inclusive no setor industrial". Ele destacou que a média da tarifa de importação para países como o Brasil já é de 4%.

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