Economia

Governo proíbe Caixa de usar recurso do FGTS no "Minha Casa"

O Ministério das Cidades desautorizou a Caixa a usar recursos do FGTS, do FAR e do FDS para as contratações do Minha Casa Minha Vida


	Minha Casa Minha Vida: Ministério suspendeu uso de recursos do FGTS até que haja especificações sobre adiantamentos
 (Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)

Minha Casa Minha Vida: Ministério suspendeu uso de recursos do FGTS até que haja especificações sobre adiantamentos (Ricardo Stuckert/Presidência da República/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 08h52.

Brasília - O Ministério das Cidades desautorizou a Caixa Econômica Federal a utilizar, em contratações do Programa Minha Casa Minha Vida, recursos do FGTS, do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) "enquanto não constar no orçamento fiscal e da seguridade social rubrica específica correspondente à contabilização dos adiantamentos concedidos a partir de disponibilidades dos referidos fundos".

A decisão consta da Instrução Normativa (IN) 24, de 23 de setembro de 2016, assinada pelo ministro Bruno Araújo e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 26.

Dentre outras considerações, a IN cumpre determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) proferida por meio do Acórdão 3.297/2015, de dezembro do ano passado.

Segundo a IN, caberá à Secretaria Executiva do Ministério das Cidades avaliar a conveniência e oportunidade de propor a ação orçamentária necessária e seus limites financeiros e orçamentários, "bem como adotar providências visando à contratação de operação de crédito interno que permita quitar passivos da União referentes ao Programa Minha Casa Minha Vida, provenientes de utilização de recursos oriundos do FGTS, do FAR e do FDS".

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaEmpresasFGTSHabitação no BrasilMinha Casa Minha VidaMinistério das Cidades

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor