Governo prepara mudanças no FGTS, diz jornal
O fundo passaria a ser responsável pelo seguro-desemprego e por viabilizar um regime de aposentadoria complementar
Diogo Max
Publicado em 3 de setembro de 2016 às 15h46.
São Paulo – O governo do presidente Michel Temer prepara mudanças no modelo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), de acordo com uma notícia publicada neste sábado pelo jornal O Globo.
Segundo a reportagem, o fundo passaria a ser responsável pelo seguro-desemprego e por viabilizar um regime de aposentadoria complementar para os trabalhadores da iniciativa privada.
O objetivo, de acordo com o jornal, seria o de aumentar a taxa de poupança do país e melhorar as contas públicas.
Hoje, o FGTS tem um rendimento muito baixo (3% ao ano mais a Taxa Referencial, a TR), o que estimula o saque.
Além disso, o fundo enfrenta o problema de ter de pagar o seguro-desemprego a trabalhadores demitidos que tem um baixo vínculo com a firma, o que aumenta a rotatividade no mercado de trabalho e diminui a produtividade, pressionando também as contas públicas, de acordo com o jornal.
Ainda segundo a reportagem, que obteve um documento do Ministério da Fazenda, a proposta ainda está em estágio "embrionário", mas a ideia seria “a possibilidade de criação de um benefício financiado por um regime de capitalização, de contribuição compulsória para o FGTS — que passaria a ter um caráter híbrido, funcionando simultaneamente como seguro-desemprego e poupança capitalizada para a aposentadoria”.
São Paulo – O governo do presidente Michel Temer prepara mudanças no modelo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), de acordo com uma notícia publicada neste sábado pelo jornal O Globo.
Segundo a reportagem, o fundo passaria a ser responsável pelo seguro-desemprego e por viabilizar um regime de aposentadoria complementar para os trabalhadores da iniciativa privada.
O objetivo, de acordo com o jornal, seria o de aumentar a taxa de poupança do país e melhorar as contas públicas.
Hoje, o FGTS tem um rendimento muito baixo (3% ao ano mais a Taxa Referencial, a TR), o que estimula o saque.
Além disso, o fundo enfrenta o problema de ter de pagar o seguro-desemprego a trabalhadores demitidos que tem um baixo vínculo com a firma, o que aumenta a rotatividade no mercado de trabalho e diminui a produtividade, pressionando também as contas públicas, de acordo com o jornal.
Ainda segundo a reportagem, que obteve um documento do Ministério da Fazenda, a proposta ainda está em estágio "embrionário", mas a ideia seria “a possibilidade de criação de um benefício financiado por um regime de capitalização, de contribuição compulsória para o FGTS — que passaria a ter um caráter híbrido, funcionando simultaneamente como seguro-desemprego e poupança capitalizada para a aposentadoria”.