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Governo não cumprirá meta de superávit primário, diz jornal

Em entrevista a “O Estado de São Paulo”, o Ministro da Fazenda admitiu que o governo vai abater investimentos do resultado em 2012

Guido Mantega no Palácio do Planalto: meta do governo para o superávit primário nesse ano é de 3,1% do PIB (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 07h56.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que está ficando mais difícil para o governo cumprir a meta cheia de superávit primário do setor público em 2012. A informação foi dada em entrevista ao jornal “O Estado De São Paulo”.

A meta do governo para o superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, nesse ano é de 139,8 bilhões de reais  - 3,1% do PIB. Essa foi a primeira vez que o ministro admitiu que o valor não será atingido. De acordo com Mantega, o governo abateria do resultado parte dos investimentos realizados no Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa, Minha Vida. O tamanho do desconto ainda não está definido.

Mantega afirmou que a decisão não significa mudança na política fiscal e que ele não abandonou o tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e política fiscal) – mas admitiu que o câmbio é administrado.

Na ata da última reunião do Copom, o comitê retirou a expressão “sem ajuste” da frase em que diz esperar o cumprimento da meta fiscal, indicando que, na visão do BC, o governo poderia ter que recorrer ao desconto dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento para cumprir a meta fiscal este ano. Para 2013, o BC espera o cumprimento da meta “sem ajustes”.

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A meta do governo para o superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, nesse ano é de 139,8 bilhões de reais  - 3,1% do PIB. Essa foi a primeira vez que o ministro admitiu que o valor não será atingido. De acordo com Mantega, o governo abateria do resultado parte dos investimentos realizados no Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa, Minha Vida. O tamanho do desconto ainda não está definido.

Mantega afirmou que a decisão não significa mudança na política fiscal e que ele não abandonou o tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e política fiscal) – mas admitiu que o câmbio é administrado.

Na ata da última reunião do Copom, o comitê retirou a expressão “sem ajuste” da frase em que diz esperar o cumprimento da meta fiscal, indicando que, na visão do BC, o governo poderia ter que recorrer ao desconto dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento para cumprir a meta fiscal este ano. Para 2013, o BC espera o cumprimento da meta “sem ajustes”.

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