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Governo já tem contrato de concessão para Transnordestina

Segundo Angelo Baptista, diretor-presidente da Transnordestina Logística, o projeto só é viável por causa da participação do governo

O acordo incluirá alteração do traçado da ferrovia, o que implicará em aumento do custo do projeto (Oscar Cabral/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h02.

São Paulo - O diretor-presidente da Transnordestina Logística, Angelo Baptista, disse nesta quinta-feira que "está nas mãos do governo" o novo contrato de concessão, o acordo de acionistas e o termo de ajustamento de conduta (TAC) da companhia, o que incluirá a necessidade de novos aportes de capital e aumento da participação do governo na companhia.

Baptista disse esperar que a assinatura dos documentos ocorra até o fim do mês. "Mas essa também era a nossa expectativa no mês passado", acrescentou.

Ele não revelou detalhes, mas citou que faz parte desse acordo entre a empresa e o governo a devolução de trechos de ferrovias hoje concedidos à Transnordestina, como a linha que liga Recife a Sergipe, que deve ser incorporada a um lote de ferrovia que o governo pretende licitar, dentro do programa de investimento em logística, que ligará Pernambuco à Bahia.

Também incluirá alteração do traçado da ferrovia, o que implicará em aumento do custo do projeto. Em contrapartida a essa alta dos custos, serão necessários novos aportes de capital na companhia e novos financiamentos.

Baptista também não quis comentar detalhes sobre os aportes e financiamentos, e explicou que o aumento da participação do governo corresponde não apenas à fatia das ações como também a debêntures conversíveis. Segundo ele, o projeto só é viável por causa da participação do governo. "O risco é muito alto, porque precisa desenvolver demanda", justificou. A Transnordestina é controlada da CSN.

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São Paulo - O diretor-presidente da Transnordestina Logística, Angelo Baptista, disse nesta quinta-feira que "está nas mãos do governo" o novo contrato de concessão, o acordo de acionistas e o termo de ajustamento de conduta (TAC) da companhia, o que incluirá a necessidade de novos aportes de capital e aumento da participação do governo na companhia.

Baptista disse esperar que a assinatura dos documentos ocorra até o fim do mês. "Mas essa também era a nossa expectativa no mês passado", acrescentou.

Ele não revelou detalhes, mas citou que faz parte desse acordo entre a empresa e o governo a devolução de trechos de ferrovias hoje concedidos à Transnordestina, como a linha que liga Recife a Sergipe, que deve ser incorporada a um lote de ferrovia que o governo pretende licitar, dentro do programa de investimento em logística, que ligará Pernambuco à Bahia.

Também incluirá alteração do traçado da ferrovia, o que implicará em aumento do custo do projeto. Em contrapartida a essa alta dos custos, serão necessários novos aportes de capital na companhia e novos financiamentos.

Baptista também não quis comentar detalhes sobre os aportes e financiamentos, e explicou que o aumento da participação do governo corresponde não apenas à fatia das ações como também a debêntures conversíveis. Segundo ele, o projeto só é viável por causa da participação do governo. "O risco é muito alto, porque precisa desenvolver demanda", justificou. A Transnordestina é controlada da CSN.

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