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Governo italiano reduz salário de ministros

Os ministros, que já recebem como deputados ou senadores, tiveram seus salários reduzidos

Apartamentos populares nos arredores de Roma: o governo também revogou um imposto imobiliário particularmente criticado pela população (Andreas Solaro/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 11h58.

Roma - O governo italiano do social-democrata Enrico Letta reduziu os salários dos ministros que também são parlamentares e revogou um imposto imobiliário particularmente criticado pela população.

"O decreto de hoje (sexta-feira) oferece as primeiras respostas às famílias, às empresas e aos trabalhadores", declarou Letta ao término do conselho de ministros de seu governo de coalizão esquerda-direita.

"A primeira medida é a suspensão do pagamento do IMU que as famílias deveriam ter que pagar em junho", disse Letta, acrescentando que seu governo tem até "31 de agosto para realizar uma reforma completa" do sistema fiscal, incluindo este imposto imobiliário.

Sua revogação e inclusive o reembolso do IMU, imposto imobiliário muito impopular, foi o cavalo da campanha de Silvio Berlusconi para as legislativas de fevereiro.

Berlusconi e várias pessoas próximas chegaram a ameaçar derrubar o governo se até o fim de agosto este imposto não fosse eliminado.

Como prometeu ao formar o governo, no fim de abril, Letta também anunciou a supressão de salários dos ministros que já recebem como deputados ou senadores.


"É uma intervenção estrutural que afeta o futuro, já que uma simples renegociação em título pessoal não teria bastado", disse Letta.

O governo italiano adotou nesta sexta-feira um decreto-lei com todas estas medidas que entra imediatamente em vigor, embora ainda precise ser validado pelo Parlamento nos dois próximos meses.

O conselho de ministros também destinou 1 bilhão de euros adicionais aos fundos para os desempregados técnicos.

"Queremos manter as contas públicas em ordem", disse Letta, em alusão aos limites impostos pela Comissão Europeia em Bruxelas para reduzir os déficits públicos, antes de acrescentar que "acredita que a UE apreciará os esforços que a Itália realizou para continuar sendo virtuosa".

A Comissão Europeia prometeu no início de maio à Itália que a tiraria do procedimento de infração por déficit excessivo se o país conseguir permanecer de maneira duradoura abaixo da barreira de 3% do déficit e levar adiante reformas estruturais.

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Sua revogação e inclusive o reembolso do IMU, imposto imobiliário muito impopular, foi o cavalo da campanha de Silvio Berlusconi para as legislativas de fevereiro.

Berlusconi e várias pessoas próximas chegaram a ameaçar derrubar o governo se até o fim de agosto este imposto não fosse eliminado.

Como prometeu ao formar o governo, no fim de abril, Letta também anunciou a supressão de salários dos ministros que já recebem como deputados ou senadores.


"É uma intervenção estrutural que afeta o futuro, já que uma simples renegociação em título pessoal não teria bastado", disse Letta.

O governo italiano adotou nesta sexta-feira um decreto-lei com todas estas medidas que entra imediatamente em vigor, embora ainda precise ser validado pelo Parlamento nos dois próximos meses.

O conselho de ministros também destinou 1 bilhão de euros adicionais aos fundos para os desempregados técnicos.

"Queremos manter as contas públicas em ordem", disse Letta, em alusão aos limites impostos pela Comissão Europeia em Bruxelas para reduzir os déficits públicos, antes de acrescentar que "acredita que a UE apreciará os esforços que a Itália realizou para continuar sendo virtuosa".

A Comissão Europeia prometeu no início de maio à Itália que a tiraria do procedimento de infração por déficit excessivo se o país conseguir permanecer de maneira duradoura abaixo da barreira de 3% do déficit e levar adiante reformas estruturais.

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