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Governo estuda imposto menor de importação de insumo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira que o governo estuda reduzir alíquotas de importação de insumos básicos, como aço e produtos químicos

"Vamos observar o comportamento do dólar e, eventualmente, reduzir impostos de importação na mesma proporção", afirmou Mantega a jornalistas (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 17h57.

Brasília  -O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta sexta-feira que o governo estuda reduzir alíquotas do Imposto de Importação (II) de insumos básicos, como aço e produtos químicos, para conter pressão de preços em um momento em que o dólar se valoriza ante real.

"Vamos observar o comportamento do dólar e, eventualmente, diminuir o imposto de importação proporcional a essa subida do dólar", afirmou o ministro) caso não façamos isso pode haver pressão inflacionária", comentou o ministro.

Em setembro do ano passado, o governo elevou a alíquota do II de cerca de 100 produtos, entre os quais insumos básicos, até setembro deste ano. A medida foi adotada em um contexto de dólar fraco como forma de dar maior condições de concorrência aos produtores nacionais na disputa pelo mercado interno.

Agora, a situação é diferente, com o dólar tendo subido cerca de 10 % nos últimos dois meses e, neste momento, acima do patamar de 2,25 reais.

"O retorno da tarifa (de importação) vai depender do patamar do dólar... Não será feito de imediato, será feito com cuidado e em comum acordo com os setores", afirmou o ministro.

Alguns setores, entre os quais os fabricantes de eletroeletrônicos e de linha branca, reclamaram recentemente ao ministro da Fazenda que a alta dos preços dos insumos estava pressionando os custos operacionais, com riscos de encarecimento do preço final aos consumidores.

Nesta sexta-feira, Mantega comentou ainda a desaceleração do IPCA em junho, dizendo que o recuo ocorreu principalmente nos preços de alimentos, habitação e de serviços.

"Em 12 meses, (a inflação) infelizmente ultrapassou a meta, mas o importante é que vai diminuir essa diferença e no segundo semestre voltará abaixo do limite superior da meta".

O indicador encerrou junho em 0,26 %, inferior a 0,37 % em maio. Mas em 12 meses, a variação ficou em 6,70 % acima do teto da meta de inflação.


Questionado sobre se ele confirmaria especulação no mercado da eventual saída do secretário do Tesouro, Arno Augustin, o ministro disse que não confirmava "nenhuma saída da equipe econômica".

Mantega reafirmou ainda que o corte de gasto público a ser anunciado pelo governo nos próximos dias será inferior a 15 bilhões de reais.

Atualizada às 17h56

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"Vamos observar o comportamento do dólar e, eventualmente, diminuir o imposto de importação proporcional a essa subida do dólar", afirmou o ministro) caso não façamos isso pode haver pressão inflacionária", comentou o ministro.

Em setembro do ano passado, o governo elevou a alíquota do II de cerca de 100 produtos, entre os quais insumos básicos, até setembro deste ano. A medida foi adotada em um contexto de dólar fraco como forma de dar maior condições de concorrência aos produtores nacionais na disputa pelo mercado interno.

Agora, a situação é diferente, com o dólar tendo subido cerca de 10 % nos últimos dois meses e, neste momento, acima do patamar de 2,25 reais.

"O retorno da tarifa (de importação) vai depender do patamar do dólar... Não será feito de imediato, será feito com cuidado e em comum acordo com os setores", afirmou o ministro.

Alguns setores, entre os quais os fabricantes de eletroeletrônicos e de linha branca, reclamaram recentemente ao ministro da Fazenda que a alta dos preços dos insumos estava pressionando os custos operacionais, com riscos de encarecimento do preço final aos consumidores.

Nesta sexta-feira, Mantega comentou ainda a desaceleração do IPCA em junho, dizendo que o recuo ocorreu principalmente nos preços de alimentos, habitação e de serviços.

"Em 12 meses, (a inflação) infelizmente ultrapassou a meta, mas o importante é que vai diminuir essa diferença e no segundo semestre voltará abaixo do limite superior da meta".

O indicador encerrou junho em 0,26 %, inferior a 0,37 % em maio. Mas em 12 meses, a variação ficou em 6,70 % acima do teto da meta de inflação.


Questionado sobre se ele confirmaria especulação no mercado da eventual saída do secretário do Tesouro, Arno Augustin, o ministro disse que não confirmava "nenhuma saída da equipe econômica".

Mantega reafirmou ainda que o corte de gasto público a ser anunciado pelo governo nos próximos dias será inferior a 15 bilhões de reais.

Atualizada às 17h56

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