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Governo elevará superávit primário, dizem centrais

Dilma afirmou que a crise pode se agravar também no Brasil e, por isso, a medida será necessária

Os líderes sindicais afirmaram que manterão suas reivindicações diante da presidente. Entre elas está o fim do fator previdenciário (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 11h29.

Brasília - Após reunião nesta manhã com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, líderes das centrais sindicais relataram que o governo está bastante preocupado com a crise financeira e pretende aumentar neste ano o superávit primário (economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública). Segundo eles, Dilma afirmou que a crise pode se agravar também no Brasil, por isso, a medida será necessária.

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho (PDT-SP), essa medida só funcionará se os juros "caírem imediatamente". Segundo o parlamentar, a presidente teria citado um valor adicional de corte de gastos aproximado de R$ 14 bilhões, equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o próprio deputado afirmou que o número não é oficial.

"O governo vai tomar exatamente medida oposta da que tomou em 2008, quando diminuiu o superávit para alimentar a economia. Na nossa visão, aumentar o superávit agora é um gesto para o mercado", disse o deputado.

Os líderes sindicais afirmaram que manterão suas reivindicações, entre elas, o fim do fator previdenciário. "Vamos fazer manifestações na frente do Banco Central", afirmou.

Além de representantes da Força Sindical, o encontro contou também com a participação de membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). O ministro Mantega continuou reunido com a presidente Dilma e com parlamentares.

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Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho (PDT-SP), essa medida só funcionará se os juros "caírem imediatamente". Segundo o parlamentar, a presidente teria citado um valor adicional de corte de gastos aproximado de R$ 14 bilhões, equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o próprio deputado afirmou que o número não é oficial.

"O governo vai tomar exatamente medida oposta da que tomou em 2008, quando diminuiu o superávit para alimentar a economia. Na nossa visão, aumentar o superávit agora é um gesto para o mercado", disse o deputado.

Os líderes sindicais afirmaram que manterão suas reivindicações, entre elas, o fim do fator previdenciário. "Vamos fazer manifestações na frente do Banco Central", afirmou.

Além de representantes da Força Sindical, o encontro contou também com a participação de membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). O ministro Mantega continuou reunido com a presidente Dilma e com parlamentares.

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