Governo e empresa devem convergir diagnóstico, diz BNDES
"O importante neste caso é o tempo. Quanto mais o empresário pensar no longo prazo, mais ele vai estar sujeito a correr riscos", disse o diretor do BNDES
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 16h38.
São Paulo - Para incentivar investimentos em inovação, governo e empresas precisam convergir diagnósticos, disse nesta terça-feira o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, que participa neste momento do evento "Fóruns Estadão - Investimentos em Inovação para a Competitividade", organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo e Agência Brasileira da Inovação (Finep).
Para o executivo, no entanto, o protagonismo do investimento em inovação são das empresas. Primeiro porque são delas os riscos e porque quase sempre não dá para medir os resultados no curto prazo. "Mas são riscos de boa qualidade", disse o executivo do BNDES.
Mas é preciso, de acordo com Ferraz, saber até que ponto as empresas estão dispostas a correrem riscos. "O importante neste caso é o tempo. Quanto mais o empresário pensar no longo prazo, mais ele vai estar sujeito a correr riscos", disse o diretor do BNDES, acrescentando que se o prazo for curto o empresariado acaba sendo influenciado pelo ambiente macro, o que vai gerar incertezas e inibir os investimentos.
Aí, de acordo com Ferraz, cabe ao governo criar as boas condições de longo prazo para que o empresário possa ter uma perspectiva de longo prazo. "Acho que são nestes dois pontos que governo e empresas mais podem se aproximar no que diz respeito aos investimentos em inovação. É desejável que a inovação seja elevada à prioridade máxima", disse o diretor.
São Paulo - Para incentivar investimentos em inovação, governo e empresas precisam convergir diagnósticos, disse nesta terça-feira o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, que participa neste momento do evento "Fóruns Estadão - Investimentos em Inovação para a Competitividade", organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo e Agência Brasileira da Inovação (Finep).
Para o executivo, no entanto, o protagonismo do investimento em inovação são das empresas. Primeiro porque são delas os riscos e porque quase sempre não dá para medir os resultados no curto prazo. "Mas são riscos de boa qualidade", disse o executivo do BNDES.
Mas é preciso, de acordo com Ferraz, saber até que ponto as empresas estão dispostas a correrem riscos. "O importante neste caso é o tempo. Quanto mais o empresário pensar no longo prazo, mais ele vai estar sujeito a correr riscos", disse o diretor do BNDES, acrescentando que se o prazo for curto o empresariado acaba sendo influenciado pelo ambiente macro, o que vai gerar incertezas e inibir os investimentos.
Aí, de acordo com Ferraz, cabe ao governo criar as boas condições de longo prazo para que o empresário possa ter uma perspectiva de longo prazo. "Acho que são nestes dois pontos que governo e empresas mais podem se aproximar no que diz respeito aos investimentos em inovação. É desejável que a inovação seja elevada à prioridade máxima", disse o diretor.