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Governo dos Estados Unidos mantém embargo a Cuba

O país optou por manter o embargo apesar da recomendação da ONU de suspendê-lo

Havana, capital de Cuba: de acordo com estimativas do país, o embargo imposto desde 1962 tem causado prejuízos para a economia acima de US$ 1 trilhão (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h18.

Brasília – Mesmo com a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de suspender o embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é submetida às restrições por parte dos Estados Unidos. Ontem (13), 188 países defenderam o fim do embargo, inclusive a delegação do Brasil.

"Nossa política continua em vigor. Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba", disse o porta-voz. “[O governo norte-americano] não vai mudar a política em relação ao país”.

A resolução da ONU, que recomenda o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, foi aprovada por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e a República de Palau) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia). Há 21 anos, a instituição condena a medida.

A resolução alerta também para a preocupação com os efeitos da manutenção do embargo na população cubana, que sofre restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidente Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições.

De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia acima de US$ 1 trilhão, tanto econômicos quanto sociais. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

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Brasília – Mesmo com a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de suspender o embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é submetida às restrições por parte dos Estados Unidos. Ontem (13), 188 países defenderam o fim do embargo, inclusive a delegação do Brasil.

"Nossa política continua em vigor. Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba", disse o porta-voz. “[O governo norte-americano] não vai mudar a política em relação ao país”.

A resolução da ONU, que recomenda o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, foi aprovada por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e a República de Palau) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia). Há 21 anos, a instituição condena a medida.

A resolução alerta também para a preocupação com os efeitos da manutenção do embargo na população cubana, que sofre restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidente Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições.

De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia acima de US$ 1 trilhão, tanto econômicos quanto sociais. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

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