Governo do Japão promete nova ofensiva contra deflação
O país sinaliza uma nova ofensiva para reformas estruturais e desregulação a fim de impulsionar a economia
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2012 às 09h47.
Tóquio - O governo do Japão prometeu nesta sexta-feira fazer o que for necessário para superar a deflação, sinalizando uma nova ofensiva para reformas estruturais e desregulação a fim de impulsionar a economia, em vez de contar basicamente com o afrouxamento monetário agressivo do banco central.
O ministro da Economia, Motohisa Furukawa, falando após a reunião inaugural de um painel ministerial cujo objetivo é formular soluções de longo prazo para a deflação, disse a repórteres que o governo fará o que for necessário para tirar o Japão da deflação o mais rápido possível.
"Faremos mais esforços do que antes, porque é importante escapar da deflação para que o governo proceda com as reformas tributárias e de bem-estar social", disse Furukawa.
O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, criou o painel, formado por importantes ministros e com o presidente do Banco do Japão (banco central), Masaaki Shirakawa, como observador. Com isso ele reconhece que a recuperação econômica é essencial para o plano do governo de dobrar os impostos sobre vendas e controlar as finanças.
Com a inflação ainda em torno de zero, longe da meta do banco central de 1 por cento, o banco central avaliará o afrouxamento da política monetária em sua próxima revisão em 27 de abril, através da ampliação das compras de títulos do governo com o seu programa de empréstimos e compras de ativos de 65 trilhões de ienes (800 bilhões de dólares).
Tóquio - O governo do Japão prometeu nesta sexta-feira fazer o que for necessário para superar a deflação, sinalizando uma nova ofensiva para reformas estruturais e desregulação a fim de impulsionar a economia, em vez de contar basicamente com o afrouxamento monetário agressivo do banco central.
O ministro da Economia, Motohisa Furukawa, falando após a reunião inaugural de um painel ministerial cujo objetivo é formular soluções de longo prazo para a deflação, disse a repórteres que o governo fará o que for necessário para tirar o Japão da deflação o mais rápido possível.
"Faremos mais esforços do que antes, porque é importante escapar da deflação para que o governo proceda com as reformas tributárias e de bem-estar social", disse Furukawa.
O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, criou o painel, formado por importantes ministros e com o presidente do Banco do Japão (banco central), Masaaki Shirakawa, como observador. Com isso ele reconhece que a recuperação econômica é essencial para o plano do governo de dobrar os impostos sobre vendas e controlar as finanças.
Com a inflação ainda em torno de zero, longe da meta do banco central de 1 por cento, o banco central avaliará o afrouxamento da política monetária em sua próxima revisão em 27 de abril, através da ampliação das compras de títulos do governo com o seu programa de empréstimos e compras de ativos de 65 trilhões de ienes (800 bilhões de dólares).