Economia

Governo do Japão aprova orçamento de US$1,02 tri

Objetivo do governo é de que pela primeira vez em quatro anos as receitas fiscais fiquem acima das vendas de novos títulos


	Primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe: primeiro projeto de orçamento apresenta melhorias simbólicas após anos de deterioração
 (REUTERS / Kim Kyung-Hoon)

Primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe: primeiro projeto de orçamento apresenta melhorias simbólicas após anos de deterioração (REUTERS / Kim Kyung-Hoon)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 08h03.

Tóquio - O governo do Japão aprovou nesta terça-feira o projeto de orçamento no valor de 1,02 trilhões de dólares para o próximo ano fiscal, com o objetivo de pela primeira vez em quatro anos as receitas fiscais ficarem acima das vendas de novos títulos.

O primeiro projeto de orçamento para um ano inteiro do governo do primeiro-ministro Shinzo Abe apresenta melhorias simbólicas após anos de deterioração.

Com gastos de 92,6 trilhões de ienes (1,02 trilhão de dólares), o governo efetivamente reduziu o tamanho do orçamento em relação ao ano anterior pela primeira vez em sete anos. A redução levou em conta o financiamento do governo para pagamentos de pensões.

Ainda assim, o tamanho do orçamento gira em torno de níveis recordes, realçando a dificuldade que o governo de Abe está enfrentando para encontrar um equilíbrio entre o estímulo econômico e reforma fiscal.

Aliado ao estímulo econômico extra de 10,3 trilhões de ienes apresentado no início deste mês e financiado em mais da metade com as vendas de títulos novos, a dívida atinge níveis recordes.

No ano fiscal de 2013/14, que começa em abril, o governo pretende emitir novos títulos no valor de 42,8 trilhões de ienes, abaixo da meta inicial deste ano de 44,2 trilhões de ienes. Mas, combinado com o empréstimo orçamentário extra de 5,2 trilhões de ienes, o governo de Abe vai emprestar 48 trilhões de ienes no total, embora tecnicamente o empréstimo orçamentário extra seja contabilizado nas contas de 2012/13.

A receita fiscal deve crescer 750 bilhões de ienes, para 43,1 trilhões de ienes, refletindo principalmente uma esperada aceleração no crescimento econômico para 2,5 por cento, ante 1,0 por cento previstos para o atual ano.

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