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Governo do Japão adia indicação para presidência do BC

Adiamento provocou rumores de fricção entre o primeiro-ministro e o ministro das Finanças sobre quem deveria comandar um BC que deve adotar medidas para a economia

Primeiro-ministro do Japão: Abe havia declarado na segunda-feira que faria um anúncio "em breve" e as fontes próximas afirmaram esperar que ele fizesse a indicação nesta semana (REUTERS/Issei Kato)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 08h30.

Tóquio - O governo do Japão adiou em uma semana a indicação do novo presidente do banco central, provocando rumores de fricção entre o primeiro-ministro e o ministro das Finanças sobre quem deveria comandar um BC que deve adotar medidas ousadas para reanimar a economia.

O primeiro-ministro, Shinzo Abe, exigiu ações agressivas de um novo presidente a ser indicado até o final de março, provocando expectativas de que seria a favor de um candidato disposto a adotar políticas radicais para tirar o Japão de anos de deflação.

Entretanto, o ministro das Finanças, Taro Aso, e outros do partido de Abe buscam um candidato mais moderado, de acordo com fontes próximas ao processo de seleção. Algumas autoridades do governo estão preocupadas de que um presidente que promova políticas radicais possa afetar os mercados financeiros.

"Provavelmente há alguma divergência entre Aso e Abe", disse o economista sênior do Sumitomo Mitsui Asset Management, Hiroaki Muto.

Abe havia declarado na segunda-feira que faria um anúncio "em breve" e as fontes próximas ao processo de seleção afirmaram esperar que ele fizesse a indicação nesta semana.

Entretanto, o ministro da Economia, Akira Amari, afirmou nesta terça-feira que o governo não indicaria um presidente e os vices até que Abe retorne de uma viagem aos Estados Unidos entre 21 e 24 de fevereiro.

O Parlamento tem que aprovar a indicação do governo, incluindo a câmara alta onde Abe não tem uma maioria.

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Entretanto, o ministro das Finanças, Taro Aso, e outros do partido de Abe buscam um candidato mais moderado, de acordo com fontes próximas ao processo de seleção. Algumas autoridades do governo estão preocupadas de que um presidente que promova políticas radicais possa afetar os mercados financeiros.

"Provavelmente há alguma divergência entre Aso e Abe", disse o economista sênior do Sumitomo Mitsui Asset Management, Hiroaki Muto.

Abe havia declarado na segunda-feira que faria um anúncio "em breve" e as fontes próximas ao processo de seleção afirmaram esperar que ele fizesse a indicação nesta semana.

Entretanto, o ministro da Economia, Akira Amari, afirmou nesta terça-feira que o governo não indicaria um presidente e os vices até que Abe retorne de uma viagem aos Estados Unidos entre 21 e 24 de fevereiro.

O Parlamento tem que aprovar a indicação do governo, incluindo a câmara alta onde Abe não tem uma maioria.

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