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Governo confirma defasagem nos preços da gasolina

O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, confirmou nesta quarta-feira que há defasagem nos preços do combustível

Combustíveis: o governo planeja conceder um reajuste de 7% na gasolina e entre 4% e 5% no óleo diesel (Adam Berry/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, confirmou nesta quarta-feira que a defasagem nos preços da gasolina no Brasil é mesmo a divulgada pelo Grupo Estado.

Segundo reportagem da Agência Estado na terça-feira (15) e pelo jornal O Estado de S.Paulo, o governo planeja conceder um reajuste de 7% na gasolina e entre 4% e 5% no óleo diesel. "O que saiu na matéria é o plausível, mas eu não tenho notícia da decisão ainda", disse o secretário.

Ele acrescentou que um eventual impacto do aumento nos combustíveis na inflação deste ano dependerá da data e da intensidade do reajuste. Silveira lembrou que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis já está zerada e, dessa forma, o governo não tem teria muitos instrumentos para evitar que o aumento do preço chegue às bombas dos postos de gasolina.

Segundo ele, não deve haver aumento, por ora, na mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina, que atualmente está em 20%. "Se isso ocorrer, o mais adequado é que seja somente a partir da safra de abril.

No momento estamos na entressafra e a prioridade é a segurança no abastecimento", conclui. O secretário participa de seminário "Fronteiras da Defesa da Concorrência", realizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Segundo reportagem da Agência Estado na terça-feira (15) e pelo jornal O Estado de S.Paulo, o governo planeja conceder um reajuste de 7% na gasolina e entre 4% e 5% no óleo diesel. "O que saiu na matéria é o plausível, mas eu não tenho notícia da decisão ainda", disse o secretário.

Ele acrescentou que um eventual impacto do aumento nos combustíveis na inflação deste ano dependerá da data e da intensidade do reajuste. Silveira lembrou que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis já está zerada e, dessa forma, o governo não tem teria muitos instrumentos para evitar que o aumento do preço chegue às bombas dos postos de gasolina.

Segundo ele, não deve haver aumento, por ora, na mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina, que atualmente está em 20%. "Se isso ocorrer, o mais adequado é que seja somente a partir da safra de abril.

No momento estamos na entressafra e a prioridade é a segurança no abastecimento", conclui. O secretário participa de seminário "Fronteiras da Defesa da Concorrência", realizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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