Onyx: o presidente Donald Trump, apoia que o Brasil possa se candidatar a uma vaga no grupo (Valter Campanato/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de abril de 2019 às 12h52.
Última atualização em 11 de abril de 2019 às 12h56.
Brasília — O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira, 11, que o governo Bolsonaro, no marco do seus 100 primeiros dias, exibe um modelo de governança que difere dos anteriores e que se equipara às principais nações do mundo. "Uma exigência aos países que pretendem ser membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)", disse.
Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o Brasil possa se candidatar a uma vaga no grupo.
"O governo estabeleceu planejamento de método de adoção que vai fazer com que periodicamente, no intervalo de em torno de 100 dias, nós consigamos mostrar à sociedade brasileira os resultados obtidos de forma objetiva", disse o ministro. Segundo Lorenzoni, a partir desta quinta-feira o governo irá trabalhar com um plano diretor de governança pública que vai "abraçar todos os ministérios" da Esplanada.
Entre um dos objetivos dessa "nova governança", o ministro citou a meta do governo federal de ser 100% digital. Segundo ele, um dos termos assinados nesta quinta-feira por Bolsonaro é o que prevê a unificação de todas as áreas de acesso do cidadão pela internet. "Para que haja, no médio prazo, um portal único de acesso, a todo cidadão em qualquer parte do Brasil, cidadão vai poder acessar qualquer serviço, informação, documento do governo. Isso reafirma a meta de transformar o governo brasileiro em 100% digital", citou o ministro.
Lorenzoni falou com a imprensa na cerimônia dos 100 dias de governo realizada no Palácio do Planalto. Nela, Bolsonaro assinou o decreto que institui o "portal único 'gov.br' e dispõe sobre as regras de unificação dos canais digitais do governo federal".
O presidente ainda assinou outros 17 atos durante a cerimônia, entre eles o projeto de lei complementar que trata da autonomia do Banco Central. Na lista de medidas também há o já anunciado decreto do "revogaço", que anulará 250 decretos considerados sem eficácia - ou com validade prejudicada.