Economia

GM vê economia dos EUA se sustentando; regiões desaceleram

Presidente da General Motors, Dan Ammann, disse na segunda-feira que espera "mais do mesmo" no ano que vem de mercado automotivo norte-americano


	Carros da GM: mercado automotivo nos EUA, segundo maior do mundo depois da China, tem se sustentado com mais força que a economia geral
 (Mauricio Lima/AFP)

Carros da GM: mercado automotivo nos EUA, segundo maior do mundo depois da China, tem se sustentado com mais força que a economia geral (Mauricio Lima/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 10h46.

Nova York - O presidente da General Motors, Dan Ammann, disse na segunda-feira que espera "mais do mesmo" no ano que vem de um mercado automotivo norte-americano que tem crescido lentamente, enquanto a montadora se prepara para demanda fraca em outras partes do mundo. "Tem havido mais reveses do que guinadas para cima este ano", disse Ammann em uma entrevista à Reuters.

"Eu diria que o mercado dos Estados Unidos está um pouco melhor que o planejado, mas a América do Sul tem sido desafiadora, e a Europa um pouco mais devagar."

Em relação à China, Ammann disse que a concorrência é "intensa" e que o crescimento das vendas neste país está desacelerando, mas ele enfatizou que é um mercado automotivo forte que está simplesmente amadurecendo. O mesmo, no entanto, não se aplica à América do Sul e à Europa, disse ele.

Embora a GM não esteja descartando expectativas de lucro na Europa pela primeira vez em mais de uma década em 2016, Ammann disse que a região tem sido "um pouco mais fraca nessa última parte do ano do que diríamos seis meses atrás".

Ele também classificou a América do Sul é "um lugar muito difícil de se fazer negócios" e disse que especialmente a Venezuela permanece imprevisível com alta volatilidade do câmbio.

O mercado automotivo nos EUA, segundo maior do mundo depois da China, tem se sustentado com mais força que a economia geral, salientou ele.

As vendas de veículos novos nos EUA neste ano devem alcançar 16,4 milhões de unidades, alta ante 15,6 milhões do ano passado, e uma maioria no setor vê outro salto para 17 milhões de unidades ou mais no ano que vem. Ammann, que assumiu seu cargo em janeiro, vê um mercado similar nos EUA em 2015.

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