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Gastos do governo devem voltar ao nível de 2013, diz Levy

"O ano de 2014 foi além do que a gente pode suportar. 2013 foi um ano bom, uma boa linha de referência", disse o ministro da Fazenda

Joaquim Levy: ministro disse que objetivo é manter "a disciplina" nas contas públicas (REUTERS/Mike Theiler)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 23h09.

Rio de Janeiro - O governo deve reduzir suas despesas ao nível de 2013, segundo afirmou neste sábado o ministro da Fazenda , Joaquim Levy , às vésperas de uma reunião para analisar novos cortes orçamentários.

"O ano de 2014 foi além do que a gente pode suportar. 2013 foi um ano bom, uma boa linha de referência", disse Levy a jornalistas em Florianópolis, sem detalhar o volume da redução dos gastos públicos.

O ministro da Fazenda ressaltou que seu objetivo é manter "a disciplina" nas contas públicas, que terminaram com um avultado déficit em 2014.

Levy disse ainda que participará neste domingo de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e outros ministros em Brasília, na qual avaliarão novos cortes no orçamento para este ano, embora este encontro ainda não conste da agenda oficial da presidência.

Ao assumir o cargo de ministro, Levy fixou como objetivo obter um superávit fiscal primário, antes do pagamento dos juros da dívida, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2014, o Brasil teve um déficit primário equivalente a 0,63% do PIB e um déficit fiscal (levando em conta o pagamento dos juros da dívida) de 6,7% do PIB, os piores resultados do país desde 2002.

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"O ano de 2014 foi além do que a gente pode suportar. 2013 foi um ano bom, uma boa linha de referência", disse Levy a jornalistas em Florianópolis, sem detalhar o volume da redução dos gastos públicos.

O ministro da Fazenda ressaltou que seu objetivo é manter "a disciplina" nas contas públicas, que terminaram com um avultado déficit em 2014.

Levy disse ainda que participará neste domingo de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e outros ministros em Brasília, na qual avaliarão novos cortes no orçamento para este ano, embora este encontro ainda não conste da agenda oficial da presidência.

Ao assumir o cargo de ministro, Levy fixou como objetivo obter um superávit fiscal primário, antes do pagamento dos juros da dívida, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2014, o Brasil teve um déficit primário equivalente a 0,63% do PIB e um déficit fiscal (levando em conta o pagamento dos juros da dívida) de 6,7% do PIB, os piores resultados do país desde 2002.

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