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Gasolina eleva inflação nos EUA; produção fabril sobe

No entanto, os americanos não acreditam que a atribulação nos postos continuará e esperam que o mercado de trabalho se fortaleça ainda mais

Os preços da gasolina aumentaram em 20 centavos de dólar no mês passado. Isso provocou queda no índice de confiança do consumidor (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 14h58.

Washington - Os preços ao consumidor norte-americano tiveram em fevereiro a maior alta em dez meses com o aumento dos preços da gasolina, mostrou um relatório do governo divulgado nesta sexta-feira, mas havia poucos sinais de crescimento de pressões inflacionárias.

A alta da gasolina representou um pequeno abalo na confiança do consumidor no início deste mês, mostraram outros dados nesta sexta. No entanto, os americanos não acreditam que a atribulação nos postos continuará e esperam que o mercado de trabalho se fortaleça ainda mais.

O Departamento do Trabalho disse que o seu índice de preços ao consumidor avançou 0,4 por cento, após subir 0,2 por cento em janeiro. A gasolina representou mais de 80 por cento do aumento dos preços ao consumidor no mês passado, disse o departamento.

Excluindo-se as voláteis categorias de alimentos e energia, a pressão inflacionária ficou em geral contida. O núcleo do índice subiu 0,1 por cento após ganho de 0,2 por cento em janeiro.

"Apesar do avanço nos preços da energia, que devem ter efeitos apenas temporários sobre a inflação, a trajetória de queda para a inflação de preços ao consumidor continua em grande parte intacta", disse o macroestrategista sênior da TD Securities em Nova York Millan Mulraine.

"Esperamos que o cenário inflacionário benigno e o fraco ritmo de absorção na economia proporcionem um ambiente favorável à política monetária." O Federal Reserve (banco central norte-americano) disse na quinta-feira que o recente pico nos gastos com energia também poderia elevar a inflação temporariamente. No médio prazo, a inflação poderia ficar igual ou abaixo de sua meta de 2 por cento, afirmou o Fed.

Apesar de o banco central dos EUA reiterar a expectativa de que as taxas de juro de overnight permaneçam próximas a zero pelo menos até o fim de 2014, não deu pistas sobre se lançará uma terceira rodada de compra de títulos para estimular ainda mais a recuperação.

Os preços da gasolina aumentaram em 20 centavos de dólar no mês passado. Isso provocou queda no índice de confiança do consumidor medido pela Thomson Reuters/Universidade de Michigan para 74,3 no início de março, depois de 75,3 no mês anterior. Os consumidores, no entanto, não esperam que o aumento dos preços da gasolina dure muito tempo.

Em outro relatório, o Fed disse que a produção nas minas, fábricas e instalações do país ficaram estáveis no mês passado, após um ganho revisado para cima de 0,4 por cento em janeiro.

A produção industrial avançou 0,3 por cento, mesmo com montadoras cortando a produção em 1,1 por cento depois de dois grandes ganhos mensais.

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Washington - Os preços ao consumidor norte-americano tiveram em fevereiro a maior alta em dez meses com o aumento dos preços da gasolina, mostrou um relatório do governo divulgado nesta sexta-feira, mas havia poucos sinais de crescimento de pressões inflacionárias.

A alta da gasolina representou um pequeno abalo na confiança do consumidor no início deste mês, mostraram outros dados nesta sexta. No entanto, os americanos não acreditam que a atribulação nos postos continuará e esperam que o mercado de trabalho se fortaleça ainda mais.

O Departamento do Trabalho disse que o seu índice de preços ao consumidor avançou 0,4 por cento, após subir 0,2 por cento em janeiro. A gasolina representou mais de 80 por cento do aumento dos preços ao consumidor no mês passado, disse o departamento.

Excluindo-se as voláteis categorias de alimentos e energia, a pressão inflacionária ficou em geral contida. O núcleo do índice subiu 0,1 por cento após ganho de 0,2 por cento em janeiro.

"Apesar do avanço nos preços da energia, que devem ter efeitos apenas temporários sobre a inflação, a trajetória de queda para a inflação de preços ao consumidor continua em grande parte intacta", disse o macroestrategista sênior da TD Securities em Nova York Millan Mulraine.

"Esperamos que o cenário inflacionário benigno e o fraco ritmo de absorção na economia proporcionem um ambiente favorável à política monetária." O Federal Reserve (banco central norte-americano) disse na quinta-feira que o recente pico nos gastos com energia também poderia elevar a inflação temporariamente. No médio prazo, a inflação poderia ficar igual ou abaixo de sua meta de 2 por cento, afirmou o Fed.

Apesar de o banco central dos EUA reiterar a expectativa de que as taxas de juro de overnight permaneçam próximas a zero pelo menos até o fim de 2014, não deu pistas sobre se lançará uma terceira rodada de compra de títulos para estimular ainda mais a recuperação.

Os preços da gasolina aumentaram em 20 centavos de dólar no mês passado. Isso provocou queda no índice de confiança do consumidor medido pela Thomson Reuters/Universidade de Michigan para 74,3 no início de março, depois de 75,3 no mês anterior. Os consumidores, no entanto, não esperam que o aumento dos preços da gasolina dure muito tempo.

Em outro relatório, o Fed disse que a produção nas minas, fábricas e instalações do país ficaram estáveis no mês passado, após um ganho revisado para cima de 0,4 por cento em janeiro.

A produção industrial avançou 0,3 por cento, mesmo com montadoras cortando a produção em 1,1 por cento depois de dois grandes ganhos mensais.

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