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G7 apoia medidas excepcionais para defender euro

Tóquio - Os ministros de Finanças do Grupo dos Sete (G7, países desenvolvidos) apoiaram hoje as decisões tomadas pelos países do euro em defesa da estabilidade financeira, ao reconhecer que neste momento há "necessidade de medidas excepcionais". Em comunicado, os ministros de Finanças do Japão, Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália aprovaram […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2010 às 07h23.

Tóquio - Os ministros de Finanças do Grupo dos Sete (G7, países desenvolvidos) apoiaram hoje as decisões tomadas pelos países do euro em defesa da estabilidade financeira, ao reconhecer que neste momento há "necessidade de medidas excepcionais".

Em comunicado, os ministros de Finanças do Japão, Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália aprovaram as medidas extraordinárias tomadas em defesa do euro a fim de combater a especulação contra a dívida soberana de alguns Estados-membros da União Europeia (UE).

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"Essas medidas serão uma forte contribuição para a estabilidade financeira e continuaremos trabalhando juntos para apoiar a estabilidade, a recuperação e o crescimento", indicou o G7 em comunicado.

Esta madrugada, a UE acertou a maior operação financeira da história, que junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia chegar a mobilizar até 750 bilhões de euros, mediante vários mecanismos que incluem empréstimos bilaterais, apoio ao balanço de pagamentos e intervenções urgentes dos bancos centrais.

"Apoiamos as medidas tomadas pelos estados da Eurozona para pôr em uma via sustentável as finanças públicas e as de outros membros da UE para responder às necessidades dos membros através de apoio financeiro e um novo mecanismo de estabilização europeu", assinalou o G7.

Ao mesmo tempo, o Grupo respaldou "o compromisso dos estados da Eurozona de envolver o FMI no apoio financeiro sob o mecanismo de estabilização financeira e as medidas tomadas pelo Banco Central Europeu", ao mesmo tempo em que destacou "o grande papel de coordenação dos bancos centrais do G7".

Em seu comunicado, os ministros de Finanças dos sete países mais ricos do mundo indicaram que as medidas têm como objetivo "restaurar a confiança global e a estabilidade financeira".

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