Economia

G20 vê "robustez" no crescimento econômico global com alta de 3,9% no ano

As declarações foram dadas pelo ministro de Finanças da Argentina, Nicolás Dujovne

DInheiro: foram apresentadas demandas "prioritárias" que somam mais de R$ 10 bilhões, ou 15 vezes o valor disponível (Luciano Marques/Thinkstock)

DInheiro: foram apresentadas demandas "prioritárias" que somam mais de R$ 10 bilhões, ou 15 vezes o valor disponível (Luciano Marques/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 22 de julho de 2018 às 17h59.

Buenos Aires - Os países do G20 afirmaram neste domingo que o crescimento econômico global continua sendo "robusto" e previram uma alta de 3,9% para este ano, um ritmo que deve ser similar em 2019.

As declarações foram dadas pelo ministro de Finanças da Argentina, Nicolás Dujovne, representante do país que ostenta a presidência temporária do grupo.

Ao lado do presidente do Banco Central do país, Luis Caputo, o ministro destacou que o G20 discutiu nos últimos dois dias os riscos econômicos de curto e médio prazo provocados pelas "recentes vulnerabilidades financeiras e tensões geopolíticas".

Dujovne reconheceu que o o comércio é o tema conjuntural que despertou mais atenção nos encontros, especialmente depois da decisão dos Estados Unidos de reforçar a política protecionista com a aplicação de impostos de produtos chineses. No entanto, segundo o ministro, houve um "diálogo muito construtivo" no G20.

"Reafirmamos que o comércio e o investimento são motores do crescimento, da produtividade, da inovação, da criação de emprego e do desenvolvimento. E nos comprometemos a redobrar os esforços para fortalecer o diálogo nestes temas", destacou.

O encontro em Buenos Aires contou com a participação de 23 ministros, 14 presidentes de bancos centrais e dez diretores de organizações internacionais, entre eles a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

"Há um consenso em que o crescimento continua sendo robusto. Esperamos que a economia global cresça 3,9% e repita um ritmo similar no próximo ano", concluiu Dujovne. EFE

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