Economia

G20 chega a consenso sobre reforço ao FMI

Países declaram que é preciso reforçar a capacidade financeira do fundo como forma de ajudar países em dificuldades e fechar possíveis rotas de contágio

O reforço do FMI será feito através de diversos mecanismos (Lionel Bonaventure/AFP)

O reforço do FMI será feito através de diversos mecanismos (Lionel Bonaventure/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 20h41.

Cidade do México - O Grupo dos Vinte (G20, que reúne as principais economias desenvolvidas e emergentes) chegou a um consenso sobre a necessidade de reforçar a capacidade financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) como forma de ajudar países em dificuldades e fechar possíveis rotas de contágio.

Ao apresentar as conclusões de uma reunião de vice-ministros de Finanças e subgovernadores de bancos centrais do G20, o subsecretário mexicano de Fazenda, Gerardo Rodríguez Regordosa, disse que o reforço do FMI será feito através de diversos mecanismos.

Explicou que os funcionários discutiram nesta quinta e sexta-feira na Cidade do México opções para complementar o sistema de cotas dos países-membros do Fundo, que é a principal fonte de financiamento do organismo.

Uma delas é o estabelecimento de linhas bilaterais de crédito com países individuais a fim de pôr mais recursos à disposição do Fundo, detalhou Regordosa.

Uma alternativa são os Novos Acordos de Empréstimo (NAB, na sigla em inglês), que são uma série de convênios entre o FMI e um grupo de países-membros e instituições para proporcionar ao organismo recursos adicionais em casos de crise severas, acrescentou.

O subsecretário reconheceu que no encontro não se falou de quantidades específicas, mas enfatizou que o consenso alcançado é um primeiro passo rumo ao estabelecimento de acordos nas próximas reuniões de ministros e governadores de bancos centrais do G20. 

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasFMIG20

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto