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FUP classifica leilão como "crime de lesa-pátria"

Federação Única dos Petroleiros afirmou, em nota, que o resultado do leilão deixou o Brasil 60% mais pobre

Soldados da Força Nacional de Segurança Pública são vistos durante confronto com manifestantes no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 17h29.

Rio - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou o leilão de Libra como "crime de lesa-pátria" e afirmou, em nota, que o resultado deixou o Brasil 60% mais pobre.

"A entrega de 60% do campo de Libra para as multinacionais é um dos maiores crimes de lesa-pátria que já tivemos no País. Um dia triste para o povo brasileiro", lamentou o coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes.

"O País antes do leilão era 100% dono do maior campo de petróleo já descoberto no mundo. Agora, o povo brasileiro está 60% mais pobre, pois ficaremos, na melhor das hipóteses, com 40% do mais estratégico campo de petróleo da atualidade", ressaltou Moraes. A FUP argumenta ainda que uma "manobra que a ANP realizou no edital" deixará o governo com apenas 14,58% do óleo gerado por Libra.

Integrantes da FUP participaram nesta segunda-feira, 21, de atos contra o leilão de Libra no Rio de Janeiro e em Brasília. Além disso, petroleiros em 16 Estados estão em greve para reivindicar reajuste salarial de 12,86% (ganho real de 5%, mais recomposição da inflação).

Nesta segunda-feira representantes da FUP se reuniram com a Petrobras, que ofereceu reajuste de 8%. Não houve acordo.

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"O País antes do leilão era 100% dono do maior campo de petróleo já descoberto no mundo. Agora, o povo brasileiro está 60% mais pobre, pois ficaremos, na melhor das hipóteses, com 40% do mais estratégico campo de petróleo da atualidade", ressaltou Moraes. A FUP argumenta ainda que uma "manobra que a ANP realizou no edital" deixará o governo com apenas 14,58% do óleo gerado por Libra.

Integrantes da FUP participaram nesta segunda-feira, 21, de atos contra o leilão de Libra no Rio de Janeiro e em Brasília. Além disso, petroleiros em 16 Estados estão em greve para reivindicar reajuste salarial de 12,86% (ganho real de 5%, mais recomposição da inflação).

Nesta segunda-feira representantes da FUP se reuniram com a Petrobras, que ofereceu reajuste de 8%. Não houve acordo.

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